"Estamos diante de um fato novo. Porque viol�ncia existe na nossa vida desde que a gente nasceu", disse ele, ressaltando que muitas crian�as morrem na periferia diariamente. "O fato novo � que invadiram um lugar que para n�s era tomado como um lugar de seguran�a."
O governo anunciou um pacote de a��es para melhorias na seguran�a de escolas, o que inclui a libera��o de R$ 3 bilh�es de recursos do MEC (Minist�rio da Educa��o) - trata-se de recursos j� previstos no or�amento.
Seguran�a

"N�o vamos transformar nossas escolas em uma pris�o de seguran�a m�xima", disse o presidente.
"N�o tem dinheiro para isso nem � politicamente correto, humanamente correto, socialmente correto. Se a gente tentar fazer isso, a gente est� dando uma demonstra��o de que n�o servimos para muita coisa, porque n�s n�o sabemos resolver o problema real."
No in�cio do m�s, um homem entrou em uma escola particular em Blumenau (SC) e matou quatro crian�as. O caso ocorreu nove dias ap�s o ataque � escola estadual Thomazia Montoro, em S�o Paulo, quando um aluno de 13 anos matou uma professora a facadas e feriu outras cinco pessoas, entre elas tr�s docentes.
Supostas amea�as de ataques t�m alterado a rotina de escolas pelo pa�s. Apesar de a maioria das mensagens ser falsa, pais, alunos e professores relatam medo, e especialistas orientam denunciar casos para autoridades.
Rede sociais
O presidente ressaltou o papel das redes sociais na dissemina��o do discurso de �dio e a import�ncia da fam�lia na rela��o com os filhos.
"Quando uma crian�a acha que uma arma � solu��o, por que ela acha isso? Ela viu na B�blia? N�o. No livro escolar? N�o. Ela ouviu do pai dentro de casa, ou da m�e. E � por isso que tem de ter em conta que sem a participa��o dos pais n�o se recupera o processo educacional nas escolas", disse Lula.
Lula reafirmou que a reuni�o desta ter�a-feira foi convocada para que o problema seja tratado em conjunto, uma vez que n�o h� respostas f�ceis.
"O que n�s estamos fazendo aqui � tentar compartilhar um problema grave, que fere todo mundo", diz. "N�s n�o vamos resolver isso com dinheiro, mas com atitude", completou.
"Nunca antes na hist�ria do pa�s houve uma reuni�o como essa diante de um problema t�o grave. Voc�s est�o participando da reuni�o mais importante para discutir viol�ncia nas escolas nesse pa�s. Eu chamei porque tomei consci�ncia de que n�o tenho a resposta."