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Estado de Minas EM PORTUGAL

Em Portugal, Lula condena viola��o da Ucr�nia pela R�ssia

Presidente ainda ressaltou que o Brasil compreende a apreens�o da Europa com o retorno da guerra


25/04/2023 09:24 - atualizado 25/04/2023 10:55
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Lisboa - No �ltimo dia de visita a Portugal, numa data simb�lica para o pa�s europeu, que comemora neste 25 de abril 49 anos do fim da ditadura de Ant�nio Salazar, o presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) deu a declara��o mais enf�tica de defesa da Ucr�nia, pa�s invadido pela R�ssia h� mais de um ano. "Condenamos a viola��o da integridade territorial da Ucr�nia", afirmou em discurso na Assembleia da Rep�blica.

Lula, que teve a fala contestada v�rias vezes por deputados do Chega, partido de extrema-direita, ressaltou que o Brasil compreende a apreens�o da Europa com o retorno da guerra e refor�ou que o Brasil acredita "em uma ordem internacional fundada no respeito ao Direito Internacional e na preserva��o das soberanias nacionais".
 
Mas insistiu na import�ncia das negocia��es pela paz. "� preciso admitir que a guerra n�o poder� seguir indefinidamente. A cada dia que os combates prosseguem, aumenta o sofrimento humano, a perda de vidas, a destrui��o de lares", acrescentou.

Antes mesmo de desembarcar em Portugal, Lula vinha sendo criticado por ter igualado R�ssia e Ucr�nia, ao dizer que os dois pa�ses eram culpados pelo conflito. Afirmou ainda que a Uni�o Europeia e os Estados Unidos alimentavam a guerra em vez de negociarem a paz. O petista foi confrontado v�rias vezes pelas declara��es, inclusive pelo presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza, que refor�ou o compromisso de seu pa�s com a Uni�o Europeia.

Crises e di�logo


Lula em Portugal
Lula vinha sendo criticado por ter igualado R�ssia e Ucr�nia, ao dizer que os dois pa�ses eram culpados pelo conflito (foto: PATRICIA DE MELO MOREIRA / AFP)
Lula lembrou que a guerra entre R�ssia e Ucr�nia provocou crises alimentar e energ�tica em todo o mundo. "Todos n�s fomos afetados, de alguma forma, pelas consequ�ncias da guerra. � preciso falar da paz. Para chegar a esse objetivo, � indispens�vel trilhar o caminho pelo di�logo e pela diplomacia", assinalou.
 
 
Ele lembrou que tanto Brasil quanto Portugal assumiram um compromisso absoluto com o multilateralismo. "Esse compromisso nos for�a a reconhecer que as ferramentas da governan�a global se t�m mostrado inadequadas para fazer frente aos desafios atuais", frisou.

Para ele, o Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas encontra-se praticamente paralisado. "Isso ocorre porque sua composi��o, determinada ao fim da Segunda Guerra Mundial, 78 anos atr�s, n�o representa a correla��o de for�as do mundo contempor�neo. Por isso, defendemos uma reforma que resulte na amplia��o do Conselho, de maneira a que todas as regi�es estejam representadas de forma permanente, de modo a torn�-lo mais representativo em seu processo deliberativo e mais eficaz na implementa��o de suas decis�es", disse.
 
 
 
O presidente afirmou ainda estar retomando a tradi��o diplom�tica do Brasil e renovando os compromissos com as institui��es multilaterais. "Apoiamos o ingresso da CPLP (Comunidade dos Pa�ses de L�ngua Portuguesa) como membro observador da Confer�ncia Ibero-Americana, iniciativa que aproxima duas importantes esferas de di�logo e de concerta��o", detalhou. E voltou a refor�ar estar empenhado em avan�ar nas tratativas para o acordo entre o Mercosul e a Uni�o Europeia, "criando v�nculos ainda mais robustos entre nossas duas regi�es".

Sob aplausos, admitiu que sua nova jornada na Presid�ncia da Rep�blica n�o ser� f�cil. "Mas o Brasil, assim como Portugal, � um pa�s obstinado. Obstinado pela paz, obstinado pela justi�a, obstinado pela inclus�o social, obstinado pela liberdade. Trabalhamos juntos para a constru��o de um mundo mais justo, mais livre e mais pr�spero."


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