
Essa � a segunda vez que o militar dep�e � PF sobre o caso. Na primeira, em janeiro, ele esteve como testemunha da invas�o. No entanto, ap�s aparecer nas imagens interagindo com os v�ndalos, ele foi chamado para a oitiva novamente. � PF, ele disse que estava sozinho e temia ser linchado pelos extremistas e, por isso, ofereceu �gua a eles.
O major alegou aos investigadores que a prioridade naquele momento era "proteger o gabinete presidencial". No depoimento, o militar ainda relatou que teria "retirado o palet�, a gravata e a pistola, para infiltrar-se no Pal�cio tomado pelos manifestantes".
"Que os manifestantes questionaram de forma exaltada que local era aquele, ocasi�o na qual respondeu que se tratava de uma copa; que ent�o os manifestantes exigiram que lhes dessem �gua; que o declarante entregou algumas garrafas de �gua com o intuito de acalm�-los e que n�o danificassem a copa e ainda solicitou que sa�ssem do local", diz trecho do depoimento.
Quem � o major
Jos� Eduardo era o coordenador de Seguran�a das Instala��es Presidenciais de Servi�o do Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI) no dia dos ataques. Ele tamb�m j� integrou a equipe de viagens do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seu vice-presidente Hamilton Mour�o.
O militar � formado na Academia Militar de Agulhas Negras e foi nomeado a um posto no Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI) em 2020 durante a gest�o do ex-ministro general Augusto Heleno e afastado do cargo dias ap�s os atos terroristas pela administra��o de Gon�alves Dias - exonerado por tamb�m aparecer em grava��es interagindo com os bolsonaristas.