Atos golpistas: bolsonaristas come�am a recuar na defesa de uma CPMI

Apesar de terem defendido, desde o princ�pio, a instala��o da CPMI, hoje, nos bastidores, parlamentares do n�cleo bolsonarista no Congresso Nacional come�am a recuar da defesa intransigente das investiga��es do 8 de janeiro e iniciam um movimento de desmobiliza��o nos bastidores. Mas haver� vozes eloquentes na defesa da tese de que o governo se omitiu diante dos ataques aos Poderes.

O deputado Andr� Fernandes (PL-CE), por exemplo, que apresentou o requerimento da CPMI, segue cobrando publicamente sua instala��o, e confrontou a subida de tom adotada por membros do governo, na �ltima semana.

 

O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), por�m, frisou que o partido far� o poss�vel para que Fernandes n�o participe das investiga��es no Legislativo. O deputado cearense � um dos alvos do inqu�rito aberta na Pol�cia Federal por suspeita de incentivar os atos golpistas.

Fernandes teve seu nome inclu�do na investiga��o autorizada pelo Supremo Tribunal Federal por divulgar, com dois dias de anteced�ncia, a manifesta��o que resultou nos ataques.

 

Ele rebateu as falas de Farias. "� claro que n�o querem, pois est�o se borrando de medo!", escreveu Fernandes, em seu Twitter.  

Precisando de for�a dentro do Congresso Nacional, o presidente Luiz In�cio Lula da Silva acabou cedendo tr�s minist�rios para o Uni�o Brasil. O partido do deputado Luciano Bivar (PE), no entanto, tem dado mais problemas do que solu��es ao governo. As duas primeiras grandes pol�micas no Poder Executivo envolveram, justamente, dois nomes da legenda, a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, e o ministro das Comunica��es, Juscelino Filho.

Com grandes bancadas tanto na C�mara quanto no Senado, e compondo, tamb�m, os maiores blocos partid�rios nas duas Casas, a legenda v�, na CPMI, a oportunidade de retribuir as tr�s vagas que ganhou na Esplanada dos Minist�rios. A expectativa � que Bivar indique parlamentares que se alinhem na defesa do governo na comiss�o.