
“Quando voc� mostra voc� materializa. Eu j� entreguei esse bebezinho para ministros do Supremo em sabatinas no Senado. Eu vou dizer uma coisa para voc�s, ali no Senado eu j� entreguei para pelo menos uns 80% dos senadores. Eu fui de gabinete em gabinete logo que cheguei no Senado”, disse o senador durante palestra.
Gir�o foi um dos palestrantes convidados do congresso “Vida, Fam�lia e Liberdade”, organizado pelo Mova Brasil e com participa��o de Uner Augusto (PRTB), ex-vereador de BH e suplente de Nikolas Ferreira na C�mara da capital.
A r�plica do feto causou alvoro�o h� duas semanas quando o senador ofereceu o boneco ao ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, durante uma audi�ncia no Senado Federal, que negou receber o objeto.
Na ocasi�o, Almeida chamou o gesto do parlamentar de “esc�rnio” e disse que recusaria receber o boneco em respeito � sua filha, que est� sendo gestada. “Eu sei muito bem o que significa isso. � uma performance que eu repudio profundamente. Isso pra mim, com todo respeito, � uma explora��o inaceit�vel de um problema muito s�rio que temos no pa�s. Em nome da minha filha que vai nascer, me recuso a receber isso”, afirmou.
O senador disse que o ministro pode ter se sentido constrangido e considerou a recusa um gesto “um pouco agressivo”. Gir�o reiterou que j� ofereceu a r�plica do feto a diversas autoridades como um ato “pr�-vida” e que o presente nunca havia sido negado.
Evento em BH
Em entrevista ao Estado de Minas, Eduardo Gir�o afirmou que considera Belo Horizonte uma refer�ncia para o surgimento de novas lideran�as conservadoras, fez cr�ticas ao PL das Fake News e ao Supremo Tribunal Federal (STF) e comentou sobre os pr�ximos passos da Comiss�o Parlamentar Mista de Inqu�rito (CPMI) dos atos antidemocr�ticos de 8 de janeiro.
Gir�o classificou os atos golpistas em Bras�lia como “deplor�veis” e disse que a pr�xima semana � decisiva para a forma��o da CPMI. Ele criticou a rejei��o do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) �s quest�es de ordem da oposi��o sobre a composi��o da comiss�o, mas se mostrou otimista em rela��o �s investiga��es.
“O presidente Rodrigo Pacheco, numa decis�o casu�stica, para beneficiar o governo Lula no meu modo de entender, retirou o direito l�quido e certo do Novo, inclusive. N�s entramos no STF, porque a oposi��o teve duas vagas retiradas. Mas n�s vamos lutar at� o fim para mostrar a verdade para o povo brasileiro. Independente de quem errou por a��o ou por omiss�o. Seja de direita, seja de esquerda”, afirmou � reportagem.