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Estado de Minas TRANSPORTE COLETIVO

Pre�o da passagem de �nibus em BH vai continuar R$ 6

Prefeitura de Belo Horizonte, C�mara Municipal e empresas de �nibus se reuniram nesta segunda-feira


08/05/2023 21:12 - atualizado 09/05/2023 20:01
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Reunião para decidir valor da passagem de ônibus de BH
Reuni�o entre executivo, legislativo e empresas de �nibus aconteceu nesta segunda-feira (8/5) (foto: Ramon Lisboa / EM / D.A Press)
O pre�o da tarifa de �nibus em Belo Horizonte vai continuar R$ 6. Isso porque terminou em impasse a reuni�o realizada nesta segunda-feira (8/5), envolvendo prefeitura, empresas do setor e a C�mara Municipal. Houve diverg�ncia entre os n�meros apresentados pelas concession�rias e os compilados pelo Executivo municipal. Uma nova reuni�o ser� realizada em 18 de maio.

O presidente da C�mara, Gabriel Azevedo (sem partido), relatou que "o Setra BH (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte) afirma que a prefeitura n�o colocou no c�lculo desta tarifa pe�as de substitui��o, acess�rios, limpeza, ISSQN, INSS, manuten��o de ve�culo e despesas gerais".

Por isso, as empresas de �nibus t�m at� sexta-feira (12/5) para enviarem "toda documenta��o pendente para que a prefeitura possa apresentar uma nova tabela de valores baseada nos n�meros que o SetraBH apresenta". 

Os n�meros apresentados pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH) apresentaram diferen�a de quase R$ 300 milh�es para que a passagem de �nibus retorne a R$ 4,50.

Apesar de o Projeto de Lei 538/2023, enviado pela PBH para a C�mara, ter previsto um subs�dio de R$ 476 milh�es para as empresas, valor que manteria a tarifa no custo pr�ticado anterior ao aumento do dia 23 de abril, de acordo com o Executivo, a proposta foi revista e agora a prefeitura se disp�s a colocar R$ 315 milh�es. Nesses moldes, a proposta levaria o valor m�dio da passagem dos �nibus para R$ 5,50.

Os representantes do SetraBH alegaram que para que a passagem volte aos R$ 4,50 � necess�rio um subs�dio de R$ 740 milh�es. Caso a tarifa siga em R$ 6, ser� preciso que a prefeitura d� um aux�lio de R$ 292 milh�es. 
 

A diferen�a nos valores, segundo o presidente do SetraBH, Raul Lycurgo Leite, se deve aos "gastos gigantesco com pe�as e acess�rios. Fora que a gente precisa considerar tamb�m o que n�o foi considerado, INSS, ISSQN (Imposto sobre Servi�os de Qualquer Natureza)", o que n�o teria sido considerado pela PBH no c�lculo do Projeto de Lei.

Andr� Dantas, superintendente de mobilidade urbana do munic�pio, alega que desde maio de 2022 foi iniciado um processo de coleta de evid�ncias, nos quais as empresas deram acesso a todo um conjunto de custos.

"Hoje, n�s tivemos novas orienta��es que v�o exigir que n�s recalculamos com base em evid�ncias que poder�o ser apresentadas pelas empresas de �nibus. Esperamos que com base nessas novas evid�ncias novas custos que as empresas alegam ter, n�s vamos avaliar corretamente e chegar a um resultado", afirmou Andr�.

A aprova��o do PL do Subs�dio na C�mara Municipal depende de melhorias no servi�o ofertado e na redu��o do custo para o passageiro.

"Sem a passagem baixar (o pre�o) e sem a qualidade garantida, n�s n�o vamos aprovar mais um cheque milion�rio para ficar tudo como est�", alegou Gabriel Azevedo.

Encampar linhas


Os participantes da reuni�o tamb�m comentaram sobre a possibilidade de empresas que n�o prestem servi�o da qualidade definida no contrato podem ter seus servi�os encampados pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Representante da PBH, o superintendente de mobilidade urbana Andr� Dantas alega que � preciso "tratar esse assunto com muito cuidado, porque todas as experi�ncias no Brasil de encampamento de empresas geram um preju�zo para todas as envolvidos".

Dantas alega que os usu�rios podem ficar um tempo sem o servi�o, at� que seja comprada uma nova frota, contratados novos funcion�rios e todos os tr�mites para que uma empresa passe a operar. Al�m disso, ele afirmou que "tem que fazer uma indeniza��o por um encampamento". "Essa medida � a �ltima que n�s poder�amos contemplar."

Raul Lycurgo Leite, presidente do SetraBH, disse acreditar que o tema foi citado apenas como uma possibilidade legal.

"(A lei) possibilita isso, mas desde que o servi�o seja prestado inadequadamente, tenha uma lei espec�fica para (o encampamento) isso e haja indeniza��o pr�via", comentou.


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