
Com rela��o ao trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), houve empate entre os que avaliam de maneira negativa e regular, os dois com 37%. Os que julgam que a condu��o econ�mica est� positiva representam 26% dos entrevistados; anteriormente, esse grupo correspondia a 10%, o que demonstra uma melhora significativa.
Questionado se julgam que a pol�tica econ�mica est� indo na dire��o certa ou errada, 90% dos entrevistados disseram achar que est� no caminho errado. Contudo, o Mercado, que no estudo anterior havia afirmado que o pa�s corria risco de recess�o ainda neste ano, agora 60% j� acreditam que o temor � injustificado.
A capacidade do governo federal de aprovar suas pautas no Congresso tamb�m registrou piora, segundo a pesquisa. Em mar�o, 20% acreditavam que havia pouca chance de aprova��o das propostas goevrnistas, n�mero que saltou para 39%. J� os que achavam que tinha alta probabilidade dos projetos passarem foram de 33% para 10%. Os dados s�o reflexo das recentes derrotas na aprova��o dos decretos que versam sobre saneamento.
O mercado tamb�m avalia que a decis�o do Banco Central de manter a taxa b�sica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano foi acertada. Esta foi a posi��o de 91% dos entrevistados, mas 88% acreditam que a Selic ir� cair ainda em 2023.
O novo arcabou�o fiscal, que � um conjunto de medidas, regras e par�metros que ir�o nortear a pol�tica econ�mica, n�o foi bem avaliado na pesquisa: 49% veem a nova regra como regular, 48% enxergam de forma negativa, e apenas 3% avaliam o projeto como positivo. Apesar da avalia��o, 92% acreditam que o projeto ser� aprovado no Congresso Nacional.
A proposta de ren�ncias fiscais de Haddad foi vista com bons olhos por 96% dos entrevistados, sendo que 70% acreditam que isso ter� um impacto positivo na arracada��o. Apesar de verem a medida de forma ben�fica, 67% n�o acreditam que o ministro conseguir� realizar tal medida.
A quest�o pol�tica tamb�m foi abordada na pesquisa. O governador de S�o Paulo, Tarc�sio de Freitas (Republicanos), foi apontado por 48% como o principal nome de oposi��o a Lula ao longo do mandato do petista. Em seguida aparecem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com 34%, e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), com 7%.
O estudo foi feito com base em 92 entrevistas com gestores, economistas, analistas e tomadores de decis�o das maiores casas de investimento do Rio de Janeiro e S�o Paulo dos dias 4 a 8 deste m�s.