
Cid est� preso desde o �ltimo dia 3 de maio, no mesmo dia em que a PF cumpriu mandados de busca e apreens�o na casa de Bolsonaro. Entre outras coisas, ele ter� que explicar um acesso em seu computador aos dados do ex-presidente no sistema do ConectSUS nos dias 22 e 27 de dezembro, j� no dia 30 o acesso foi pelo celular pessoal do militar.
O militar tamb�m precisa explicar uma suposta fraude no seu cart�o de vacina e de seus familiares. Os dados teriam sido alterados para viabilizar a entrada nos Estados Unidos ap�s as elei��es de 2022, quando Bolsonaro deixou o pa�s pouco antes de perder o mandato como presidente.
Em seu depoimento, nessa ter�a (16/5), o antigo chefe do Planalto disse que n�o determinou a fraude a seu ex-ajudante. Ele ainda voltou a afirmar que n�o se vacinou e que desconhece os motivos para a fraude. Para Bolsonaro, caso Cid tenha cometido a a��o, "foi � revelia, sem qualquer conhecimento ou orienta��o".
Outros depoimentos
Cid era a pessoa mais pr�xima ao ex-presidente durante seus quatro anos de governo. No in�cio de abril, o militar foi interrogado no inqu�rito que investiga a tentativa de entrada ilegal de joias sauditas no Brasil, sem a devida declara��o � Receita Federal.
Os itens seriam presentes do governo saudita a Jair Bolsonaro. No entanto, os itens deveriam ser depositados no acervo da Uni�o. Cid teria intermediado as tentativas de reaver as joias que ficaram apreendidas no Aeroporto de Guarulhos.
J� no dia em que foi preso pela PF, Cid dep�s sobre o esquema de fraude nos cart�es de vacina. Na ocasi�o, ele optou por ficar em sil�ncio.