O deputado federal Z� Trov�o (PL-SC) afirmou que o governo do presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) “n�o est� se entendendo”, ao fazer refer�ncia ao �ltimo imbr�glio entre o Minist�rio do Meio Ambiente e a Petrobras. A fala ocorreu durante audi�ncia com a ministra Marina Silva (Rede) na comiss�o de meio ambiente e desenvolvimento sustent�vel da C�mara dos Deputados.
O parlamentar afirma que a Petrobras foi eleita a companhia mais sustent�vel do mundo e questiona: “A Petrobras � do governo, o governo � o Lula e os ministros, voc�s n�o est�o se entendendo na mesa?”, questionou Z� Trov�o ao lembrar que o senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) deixou o partido de Marina ap�s o Ibama barrar um estudo de petr�leo no Amap�.
Z� Trov�o tamb�m lembrou da demiss�o de Marina Silva do minist�rio no segundo governo Lula, em 2008, por press�o em quest�es ambientais em rela��o � hidrel�trica de Belo Monte. “Pe�o para a senhora um pouco de consci�ncia. Como a gente pega um pa�s que est� a bancarrotas, mas na hora de abrir o com�rcio para que a gente consiga gerar riquezas e colocar na m�o do povo, n�o se cumpre”, disse.
Em resposta, Marina destacou o desafio de desenvolver o pa�s e esclareceu que sua sa�da no governo em 2008 n�o se deve � hidrel�trica. “Belo Monte eu mandei para estudos. Eu sa� do governo dois anos depois, porque o governo de Mato Grosso e Rond�nia queriam revogar o plano de desmatamento”, disse.
Deputado lembrou do imbr�glio entre Petrobras e Ibama (foto: Zeca Ribeiro / C�mara dos Deputados)
Petrobras vai insistir na Foz do Amazonas
A Petrobras afirmou, nesta quarta-feira (24), que vai insistir na explora��o de petr�leo no bloco 59 da bacia da Foz do Amazonas, pedir a reconsidera��o da negativa ao licenciamento para o empreendimento e que, ainda nesta semana, ir� apresentar novas propostas para a seguran�a ambiental.
Em nota, a estatal promete ampliar a base de apoio � fauna, um dos motivos citados pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov�veis) para negar a autoriza��o e disse que "se prontifica a atender demandas adicionais porventura remanescentes".
