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Estado de Minas EX-PRESIDENTE DO PT

Toffoli condenou petista no mensal�o mesmo o considerando inocente

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou que votou pela condena��o para participar da "dosimetria da pena", quando decidem o tempo da pena


26/05/2023 15:13 - atualizado 26/05/2023 15:29
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Dias Toffoli
Ministro lembrou do caso durante o julgamento do ex-presidente Collor (foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), declarou em julgamento no plen�rio, nessa quinta-feira (25/5), que votou pela condena��o de r�us do mensal�o que ele considerava inocentes. O magistrado citou o caso do ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Jos� Genoino, como um exemplo da postura.

A fala foi proferida ap�s o STF condenar o ex-presidente Fernando Collor de Mello em um processo da opera��o Lava-Jato, que o acusa de receber R$ 20 milh�es em propina para influenciar na pol�tica de bandeiras da BR Distribuidora, subsidi�ria da Petrobras. 

Ap�s concluir a vota��o principal, os ministros precisaram definir se aqueles que votaram pela absolvi��o de Collor poderiam participar da dosimetria da pena, quando definem os anos a serem cumpridos na pena. A decis�o da corte foi para que os ministros participassem, sendo que apenas Nunes Marques e Gilmar Mendes votaram pela inoc�ncia de Collor.

Toffoli ent�o lembrou que no julgamento de Genoino, em 2012, a maioria do STF definiu que aqueles que absolveram os r�us n�o poderiam participar da dosimetria. O ministro afirmou que tinha convic��o de que Genoino era inocente pela sua ingenuidade no caso, mas como ele havia participado efetivamente do esc�ndalo do mensal�o, precisou conden�-lo. “Acabei por optar votar pela condena��o, mas a pena que eu propus foi de 2 anos e 8 meses de pris�o, o que tornava-a prescrita”, disse o ministro. 

Genoino foi preso em novembro de 2013, condenado a 4 anos e 8 meses de pris�o, acusado de corrup��o ativa por atuar na distribui��o de dinheiro a parlamentares para ganhar apoio e formar uma base do governo federal. Em 2015, o STF extinguiu a pena do ex-deputado ap�s um indulto concedido pela ent�o presidente Dilma Rousseff.

No caso Collor, Toffoli votou pela possibilidade dos que absolveram o r�u votarem na defini��o das penas, dizendo que os ministros est�o ali para corrigir injusti�as e n�o devem ter vergonha de pedir desculpas por “erros judici�rios”. “N�s somos um colegiado e votamos em tudo. Ningu�m pode retirar o voto de ningu�m, n�s somos iguais”, disse.


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