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Estado de Minas JUSTI�A

Collor ser� preso? Entenda o que acontece ap�s STF condenar ex-presidente

Condenado nessa quinta-feira (25/5) Fernando Collor ainda pode recorrer da decis�o do Supremo, ent�o s� depois poderia ser preso


26/05/2023 15:25 - atualizado 26/05/2023 16:09
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Fernando Collor
Al�m dos recursos, STF ainda precisa definir o tempo de pena a ser cumprido pelo ex-presidente (foto: Valter Campanato/Ag�ncia Brasil)
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na quinta-feira (25/5) pela condena��o do ex-presidente Fernando Collor na a��o que investigava corrup��o passiva e lavagem de dinheiro no �mbito da Opera��o Lava-Jato. No entanto, o ex-presidente n�o ser� preso de imediato.


"Ap�s o tr�nsito em julgado, o ex-presidente Fernando Collor poder� buscar o reexame atrav�s da Revis�o Criminal. A revis�o criminal � uma nova a��o penal cujo escopo � rescindir o �dito condenat�rio origin�rio", explica a advogada.

A decis�o do STF tamb�m cabe contesta��o ou por a��o penal origin�ria, que pode correr por meio dos embargos de declara��o com a "finalidade de corrigir alguma ambiguidade, obscuridade, contradi��o ou omiss�o na decis�o", destaca Rayssa.

Vale lembrar que o relator do processo, o ministro Edson Fachin, votou para fixar uma pena de 33 anos, dez meses e dez dias de pris�o, iniciados em regime fechado. Entretanto, a maioria dos ministros ainda n�o definiu o valor da pena. Por ter mais de 70 anos de idade, o ex-senador tem direito ao abatimento de pena pela metade.

Entenda o caso

O ex-presidente Collor estava sendo investigado pelo STF desde 2014, por corrup��o passiva e lavagem de dinheiro no �mbito da Opera��o Lava-Jato. Segundo a a��o, o caso teria ocorrido na antiga subsidi�ria da Petrobras, a BR Distribuidora, que foi privatizada no governo Bolsonaro.

J� a den�ncia de 2015 da Procuradoria Geral da Rep�blica indica que Collor e seu grupo receberam cerca de R$ 29 milh�es em propina em contratos de troca de bandeira de postos de combust�vel da empresa, entre 2010 e 2014.

Al�m disso, a organiza��o da qual Collor pertencia teria recebido vantagem em contratos da BR Distribuidora, em que o ex-presidente, � �poca senador, teria influ�ncia para indica��es estrat�gicas na empresa.

Em conversa ao Correio antes da condena��o na quinta-feira (25), advogado de Collor, Marcelo Bessa, enfatizou que o cliente � inocente. "A defesa reitera sua convic��o de que o ex-presidente da Rep�blica Fernando Collor de Mello n�o cometeu crime algum. E essa convic��o vai prevalecer at� o final", frisou.


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