
A audi�ncia acontece no plen�rio Camil Caram e foi requerida pelos vereadores Iza Louren�a (Psol), Bruno Pedralva (PT) e Pedro Patrus (PT). Foram convidados para a sess�o o prefeito Fuad Noman (PSD), representantes da Superintend�ncia de Mobilidade Urbana de BH (Sumob), o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH), membros do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana e dos movimentos Tarifa Zero e Nossa BH.
De acordo com o movimento Tarifa Zero, o impacto no or�amento dos usu�rios do transporte coletivo da capital ainda n�o foi mensurado, mas � poss�vel afirmar que a exclus�o social e a segrega��o espacial na cidade aumentaram durante a vig�ncia da passagem a R$ 6. Segundo o grupo, as empresas de �nibus j� arrecadaram mais de R$ 50 milh�es durante o per�odo.
Ap�s uma s�rie de reuni�es e desacertos entre a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e a C�mara Municipal, na �ltima semana, o prefeito Fuad Noman e o presidente da casa legislativa, Gabriel Azevedo (sem partido), entraram em acordo para que a tarifa retorne a casa dos R$ 4,50.
A medida, no entanto, s� deve entrar em vigor a partir de julho. Isso porque � necess�rio respeitar os tr�mites burocr�ticos da C�mara, que deve aprovar o Projeto de Lei (PL) 538/2022, que prev� o pagamento de um subs�dio para as empresas de �nibus em troca de viabilizar a redu��o tarif�ria. Executivo e Legislativo chegaram ao valor de R$ 512 milh�es de repasse �s concession�rias para que seja poss�vel o retorno ao valor antigo das passagens.