Ao responder perguntas do deputado Hermeto, relator da CPI, o ex-chefe do Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI), general Augusto Heleno, afirmou que os �udios divulgados entre ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolosnaro, Mauro Cid, e o major Ailton Barros, no quais discutem um golpe de Estado eram apenas uma conversa que n�o iria para frente, uma “bravata”.
Heleno � ouvido na manh� desta quinta-feira (1/6), na Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) dos Atos Antidemocr�ticos, da C�mara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). O general, acredita que se vasculhar os celulares de outras pessoas, mensagens semelhantes ser�o encontradas, e que expressam apenas uma opini�o pessoal.
Disputa de narrativas
“A CPI est� procurando quem foi financiador, quem participou, considero isso altamente v�lido. O que n�o d� � para vir com uma narrativa pronta e tentar empurrar essa narrativa goela abaixo”, declarou Heleno.
Ao tomar a palavra, o deputado F�bio F�lix (PSOL) disse que h� uma tentativa, inclusive de autoridades federais, de tentar provar a narrativa de que n�o havia inten��o de golpe e que o que aconteceu no dia 8 de janeiro foi uma obra do acaso.
“Esse pa�s n�o pode brincar com a palavra golpe. � muito f�cil hoje para pessoas que est�o sendo investigadas por golpe dizerem que n�o era a inten��o, dizerem que n�o era golpe, porque o golpe do dia 8 n�o prevaleceu”, afirmou F�lix.
Heleno seguiu afirmando a F�lix que n�o sabia de reuni�es ou orquestras de golpe por parte de autoridades do governo. Posteriormente, o general tamb�m disse que considera os atos de 12 de dezembro de 2022, dia da diploma��o de Lula, e de 8 de janeiro deste ano “lament�veis” e “inadmiss�veis”, sendo ruim para a imagem do Brasil.