O ex-chefe do Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI), general Augusto Heleno, negou que o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tenha planejado um golpe contra as elei��es de 2022, para impedir o mandato do atual presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT).
Heleno � ouvido na manh� desta quinta-feira (1/6), na Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) dos Atos Antidemocr�ticos, da C�mara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).
atos de vandalismo no dia 12 de dezembro, em Bras�lia (DF), e os atos golpistas de 8 de janeiro, mas acabou falando sobre diversas acusa��es de golpe envolvendo o governo antecessor. Heleno negou as principais acusa��es apontadas na CPI.
Ele foi convidado para comentar osDe acordo com o general, em momento algum houve um plano para "fechar o Supremo Tribunal Federal" ou prender o ministro Alexandre de Moraes. Al�m disso, ele nega que houvesse alguma investida para que fosse impedido a posse do presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT).
Ao ser questionado sobre os �udios encontrados no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e do ex-major do Ex�rcito Ailton Barros, que conversavam sobre uma possibilidade de golpe de Estado, Heleno negou conhecimento do plano.

Para ele, os atos de vandalismo do dia 12 de dezembro, mesmo dia da diploma��o de Lula, foram "desordenados". Conforme Heleno, um golpe precisaria de um "l�der". Questionado se com um "l�der" o plano de golpe teria sucesso, seria "prosperado", Heleno disse que n�o.
"Ele teria condi��es de acontecer [o golpe] se tivesse sido planejado, mas n�o � um processo de sair para rua e 'vamos dar um golpe'. Ainda mais no brasil", declarou.
Heleno ressaltou, diversas vezes, que nem ele, nem Jair Bolsonaro participaram de reuni�es para armar um golpe. Segundo ele, o ex-presidente sempre "jogou dentro das quatro linhas da Constitui��o". "Essas outras narrativas s�o fantasiosas, elas n�o aconteceram em momento algum, podem esquecer", disse.
Sobre a minuta do golpe, encontrada na casa do ex-ministro da Justi�a do governo Bolsonaro, Anderson Torres, Heleno disse que nunca teve contato com o material e o classificou como "ap�crifo".
"N�o tenho a menor ideia de quem tenha redigido. Jamais vi esse documento, jamais participei de reuni�es com o presidente, e n�o acredito que ele tenha participado de reuni�es que tratasse desse assunto", declarou.
"Documento sem credibilidade. Sem uma constru��o que pudesse ser colocada em execu��o", completa.
O general ressaltou tamb�m que o Ex�rcito sempre se pautou pelos "princ�pios democr�ticos".