
"Se isso for crime, realmente mere�o ser preso. Minha ajuda se estendeu enquanto eu estava no quartel, em Goi�nia. Dali para frente, n�o havia mais sentido!", afirmou, por meio de nota.
Na ter�a-feira, o parlamentar afirmou, em discurso na Assembleia Legislativa de Goi�s (Alego), que "deveria estar preso" por ter financiado acampamentos contr�rios ao resultado da elei��o presidencial vencida por Luiz In�cio Lula da Silva. Ribeiro afirmou que deu dinheiro, �gua e comida para os participantes das manifesta��es a favor de Bolsonaro.
Na sexta-feira, a defesa do deputado protocolou uma peti��o no Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar um "eventual pedido de pris�o preventiva" pela Pol�cia Federal (PF). A a��o est� com o ministro Alexandre de Moraes, que conduz o inqu�rito dos atos antidemocr�ticos.
"Minha fala era ret�rica. Falava da porta do quartel, em Goi�nia, onde estive presente at� 31 de dezembro. Distorceram e levaram para o 8 de janeiro", observa, referindo-se � data em que radicais bolsonaristas tentaram dar um golpe de Estado ao invadir as sedes dos Tr�s Poderes, em Bras�lia. O salto do vandalismo foi um rastro de destrui��o no Congresso, no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Pal�cio do Planalto.
"O �ltimo dia em que estive em Bras�lia foi no Sete de Setembro de 2022. Do restante, estive presente e faria tudo de novo, pois participei de um movimento pac�fico e ordeiro na porta de todos quart�is do Ex�rcito brasileiro", diz.
No discurso na Assembleia de Goi�s, Ribeiro respondeu a uma afirma��o do tamb�m deputado estadual Mauro Rubem (PT), que havia defendido a puni��o daqueles que estimularam os atos golpistas. O parlamentar bolsonarista tamb�m se referiu � pris�o do coronel Benito Franco, ex-comandante da Rotam (Rondas Ostensivas T�ticas Metropolitanas), preso pela PF em abril, na 10ª fase da Opera��o Lesa-P�tria, que investiga a tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro. O policial foi solto na quarta-feira.
Para ele, os ataques golpistas de 8 de janeiro deturparam "meses de movimentos pac�ficos". "Todos que estavam acampados na frente (dos) quart�is repudiaram tal ato em 8 de janeiro", afirma. Questionado se n�o haveria uma contradi��o nessa alega��o - j� que as pessoas presas na tentativa de golpe, em Bras�lia, estavam acampadas -, disse que n�o tem "um conhecido sequer" que tenha sido detido na invas�o.
