
O corregedor nacional de Justi�a, Lu�s Felipe Salom�o, quer analisar com lupa como foram tomadas as decis�es que os envolvem, al�m da origem e destina��o dos recursos, e pode pedir quebra de sigilos banc�rios, caso veja necessidade.
A inspe��o extraordin�ria, antecipada pela coluna M�nica Bergamo, foi aberta ap�s o juiz Eduardo Appio ser afastado das suas fun��es por uma suposta amea�a que teria feito ao desembargador federal Marcelo Malucelli. O magistrado nega. Antes de ser afastado, ele vinha revendo as decis�es do ex-juiz Sergio Moro, seu antecessor.
Salom�o pretende avaliar tamb�m com especial aten��o os acordos de coopera��o internacional e a forma como foram conduzidas as dela��es premiadas. O ministro desembarca em Curitiba esta semana para acompanhar os trabalhos de perto.
Em 2019, um acordo homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes j� havia disciplinado a destina��o de R$ 2,6 bilh�es que, originalmente, integrariam um fundo a ser administrado pelo Minist�rio P�blico Federal (MPF). Os recursos foram depositados na conta �nica do Tesouro, para serem gastos com sa�de e educa��o.