
Segundo Toffoli, as a��es contra o advogado utilizaram provas do acordo de leni�ncia da Odebrecht que j� haviam sido consideradas in�teis pela Suprema Corte. O magistrado destacou que "a inutilidade, no que diz respeito ao requerente, dos elementos de prova obtidos a partir dos sistemas Drousys e MyWebDay B [de contabilidade paralela] utilizados no acordo de leni�ncia celebrado pela Odebrecht".
� acusado de lavagem de dinheiro, em 2016, enquanto era advogado da construtora Odebrecht. Ele alegou ter sido alvo de extors�o e persegui��o pelo ex-juiz e atual senador Sergio Moro (Uni�o-PR), e pelo ex-procurador e ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR). Ambos atuavam na Lava-Jato e negam qualquer irregularidade.
Tacla Duran Na semana passada, Dias Toffoli concedeu habeas corpus ao advogado para que ele possa participar de audi�ncia p�blica na C�mara dos Deputados e esclarecer as den�ncias contra Moro e Dallagnol.
As a��es contra Rodrigo Tacla Duran j� haviam sido suspensas em mar�o deste ano pelo ministro aposentado Ricardo Lewandowski - que tamb�m argumentou que o pr�prio STF, em julgamento da Segunda Turma, havia considerado as provas da dela��o como comprometidas.
O magistrado tamb�m autorizou o compartilhamento com a Corregedoria Nacional de Justi�a - �rg�o do Conselho Nacional de Justi�a (CNJ) - das provas colhidas a partir da chamada opera��o "spoofing" e do acordo de leni�ncia firmado entre o Minist�rio P�blico Federal (MPF) e a Odebrecht.