(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas DECIS�O DO LEWANDOWSKI

Acusa��es de Tacla Duran contra Moro e Dallagnol continuam no STF

Advogado acusa parlamentares de tentativa de extors�o na Opera��o Lava Jato. STF alega que por serem congressistas, caso deve ser investigado na Suprema Corte


11/04/2023 09:06 - atualizado 11/04/2023 10:23

Rodrigo Tacla Duran
Duran � r�u acusado de lavagem de dinheiro (foto: Reprodu��o/Redes ociais)
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que as acusa��es feitas pelo advogado Rodrigo Tacla Duran contra o senador Sergio Moro (Uni�o-PR) e o deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) devem permanecer na Suprema Corte. Moro e Dallagnol conduziam a Opera��o Lava Jato e foram acusados por Duran de estarem envolvidos em uma tentativa de extors�o para que n�o fosse preso durante a opera��o.

A decis�o do ministro atende pedido da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR), que defendeu que o caso ficasse no STF, e foi publicada ontem (10/4), um dia antes da aposentadoria de Lewandowski. Tacla Duran prestou depoimento para o novo juiz da Lava Jato, Eduardo Appio, no �ltimo m�s.
 
Na audi�ncia, o advogado voltou a acusar o senador e o deputado de extors�o. Por serem parlamentares, os congressistas t�m foro privilegiado. Com isso, Appio decidiu encerrar a audi�ncia, alegando que as investiga��es fossem para o STF. A corte � respons�vel por julgar autoridades com foro. 

Extors�o


Duran � r�u acusado de lavagem de dinheiro. Ele alega que foi "alvo" da opera��o por n�o ter aceitado ser "extorquido". De acordo com as den�ncias do advogado, pediram a ele US$ 5 milh�es para que n�o fosse preso no �mbito da Opera��o Lava Jato. 

Em 2019, em uma entrevista concedida ao UOL, Tacla Duran disse que pagou uma primeira parcela de US$ 612 mil a um advogado ligado a Sergio Moro - Marlus Arns, que havia trabalhado com Ros�ngela Moro, mulher de Sergio. O advogado alega que se recusou a pagar o restante. 

Na �poca, Duran disse ter sido procurado por Carlos Zucolotto J�nior - que era s�cio de Ros�ngela Moro - para pagar "por fora" e obter um acordo de dela��o premiada. O advogado entregou � Justi�a fotos e grava��es que, segundo ele, confirmariam suas acusa��es.

Devido ao "grande poderio pol�tico e econ�mico dos envolvidos", Tacla Duran foi encaminhado ao programa federal de testemunhas protegidas. Atualmente, Duran vive na Espanha. 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)