
Alckmin parafraseou o o presidente da C�mara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que discursou antes dele no evento e defendeu a simplifica��o tribut�ria para um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) �nico, mas podendo ter diferentes al�quotas, como acontece no modelo europeu.
“O debate est� maduro e tem que ser agora, n�o podemos perder o primeiro ano do mandato”, disse Alckmin, nesta ter�a-feira (20/6), na abertura do semin�rio Correio Debate: Reforma tribut�ria e a Ind�stria, realizado pelo Correio Braziliense, em parceria com o Conselho Nacional do Servi�o Social da Ind�stria (CN-Sesi). “Essa � uma reforma que traz efici�ncia e faz o Produto Interno Bruto (PIB) crescer. N�o � f�cil. Se fosse f�cil, h� muito tempo seria feito. Mas est� maduro o debate para resolver a quest�o federativa”, afirmou o presidente em exerc�cio. Segundo ele, a mudan�a da cobran�a do novo imposto no consumo em vez da origem e o fim da cumulatividade dos impostos na cadeia produtiva ser�o fundamentais para garantir uma maior competitividade da ind�stria brasileira no mercado interno.
“Em 15 anos, podemos ter um crescimento de 10% do PIB (com a reforma tribut�ria|). Basta ter uma aloca��o de investimento mais eficiente e com bons resultados para o pa�s”, acrescentou.
Geraldo Alckmin lembrou que o “manic�mio tribut�rio” � um dos maiores entraves ao crescimento do pa�s. Ele lembrou que o Brasil j� foi um dos pa�ses que mais crescia no in�cio do s�culo passado, mas perdeu a capacidade de crescer nas �ltimas d�cadas. “Depois que se fica rico � que fica caro, mas ficamos caro antes de ficarmos ricos, e por isso, o pa�s perdeu competitividade”, afirmou.
Geraldo Alckmin lembrou que o “manic�mio tribut�rio” � um dos maiores entraves ao crescimento do pa�s. Ele lembrou que o Brasil j� foi um dos pa�ses que mais crescia no in�cio do s�culo passado, mas perdeu a capacidade de crescer nas �ltimas d�cadas. “Depois que se fica rico � que fica caro, mas ficamos caro antes de ficarmos ricos, e por isso, o pa�s perdeu competitividade”, afirmou.
'Sem bala de prata'
Assim como Lira, que ao garantir colocar a reforma tribut�ria para vota��o no Plen�rio da C�mara, na primeira semana de julho, e pretende trabalhar para aprovar na Casa “reforma poss�vel”, Alckmin reconheceu que ser� um grande desafio aprovar essa reforma e chegar a consensos e garantir a volta do crescimento sustent�vel do pa�s.
“N�o tem bala de prata, mas passa por uma uma s�rie de medidas”, afirmou ele, citando como exemplos o c�mbio mais competitivo, como o atual, entre R$ 4,80 e R$ 5; e a desburocratiza��o. “Temos uma cultura cartorial de criarmos regras”, criticou. “� preciso simplificar as coisas”, acrescentou ele, lembrando que o governo zerou as taxas de exporta��o de frango para o Reino Unido e a Europa, e os processos passaram a ser “tudo digital”.
No primeiro dia da reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), do Banco Central, o presidente em exerc�cio n�o deixou de criticar os juros no pa�s, mas de forma menos enf�tica do que Lula e do que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao comentar do custo do cr�dito da ind�stria nacional que tenta exportar. “O custo de capital (da ind�stria nacional) tem embutido 10% de juro real, e o concorrente tem juro negativo, como na Europa. Como � que o pa�s vai competir?”, comparou.
O tamb�m chefe do Mdic ainda defendeu a melhora da infraestrutura log�stica, que, para ele, “� o principal de todos os entraves” para o pa�s . “O Brasil � o quinto maior pa�s do mundo e um �nico munic�pio, Altamira, no Par�, � maior do que Portugal”, acrescentou.
Alckmin assumiu a Presid�ncia da Rep�blica interinamente ap�s Lula viajar para a It�lia, na segunda-feira (19/6), para se encontrar com o Papa Francisco, no Vaticano, e, depois, vai seguir para Fran�a, onde participar� da C�pula sobre o Novo Pacto Financeiro Global, em Paris. Durante o evento do Correio, Geraldo Alckmin tamb�m defendeu a amplia��o de acordos internacionais, inclusive, os bilaterais. “Temos acordos isolados com Israel e Egito. Precisamos ampliar o nosso com�rcio exterior”, defendeu.