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Estado de Minas INTERNACIONAL

Celso Amorim: 'N�o interessa a ningu�m a R�ssia debilitada e enfraquecida'

Assessor especial para assuntos internacionais da Presid�ncia, Celso Amorim foi questionado sobre a posi��o do governo Lula sobre os recentes acontecimentos


26/06/2023 17:09 - atualizado 27/06/2023 09:12
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O assessor especial para assuntos internacionais da Presid�ncia da Rep�blica, o ex-chanceler Celso Amorim, afirmou nesta segunda-feira (26/6) que o restante do mundo n�o quer uma R�ssia enfraquecida, ap�s a crise enfrentada nos �ltimos dias pelo governo do l�der russo, Vladimir Putin.

"A gente n�o sabe ainda como vai se desdobrar. Evidentemente, temos todo o interesse que [a situa��o russa] volte � normalidade. N�o interessa a ningu�m uma R�ssia debilitada e enfraquecida. Acredito que v� voltar � normalidade", afirmou o diplomata brasileiro, durante cerim�nia no Pal�cio do Itamaraty.

"A gente n�o sabe, porque as not�cias mudam. Eu estava numa confer�ncia na Dinamarca sobre a Ucr�nia e ao mesmo tempo estava acontecendo isso na R�ssia. Ent�o pode sempre acontecer uma surpresa. Enfim, a nossa sensa��o � a seguinte: n�o interessa uma R�ssia debilitada."

A declara��o foi dada no Itamaraty, onde ocorre um almo�o em celebra��o dos 200 anos das rela��es diplom�ticas com a Argentina, na quarta visita do l�der argentino, Alberto Fern�ndez, ao Brasil.

Assessor especial para assuntos internacionais da Presidência, Celso Amorim
Assessor especial para assuntos internacionais da Presid�ncia, Celso Amorim esteve presente em evento no Itamaraty que celebrou os 200 anos das rela��es entre Brasil e Argentina nesta segunda-feira (26/6) (foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Ag�ncia Brasil)
A fala do assessor especial foi dada ap�s ele ser questionado por jornalistas sobre qual era a posi��o do governo Luiz In�cio Lula da Silva (PT) a respeito dos eventos recentes no Leste europeu.

Na sexta-feira (23/6), o l�der do grupo mercen�rio russo Wagner, Ievgu�ni Prigojin, usou suas redes sociais para desferir ataques contra o Minist�rio da Defesa e anunciar uma insurg�ncia na regi�o sul da R�ssia. A crise escalou no dia seguinte, tornando-se a maior rebeli�o militar em solo russo desde os anos 1990.

Putin ent�o acusou o l�der do principal grupo mercen�rio a servi�o do pa�s na Guerra da Ucr�nia de motim armado e determinou sua pris�o.

Blindados foram vistos nas ruas de Moscou e de Rostov-do-Don, cidade no sul do pa�s onde os mercen�rios disseram ter sido atacados por for�as da Defesa na sexta (23). Em um ato inusual, a TV estatal interrompeu sua programa��o noturna para um boletim de not�cias sobre a crise.

Ao longo do dia, imagens mostraram Prigojin tomando o controle do quartel-general do Comando Militar do Sul, pe�a central na engrenagem da guerra, na qual o Wagner lutou e que agora � criticada pelo l�der.

No s�bado, no entanto, Prigojin aceitou os termos de um acordo com o Kremlin mediado pela ditadura da Belarus e ordenou que suas for�as a caminho de Moscou deem meia-volta e "retornem para suas bases".

 


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