(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas JUSTI�A ELEITORAL

Julgamento de Bolsonaro � suspenso com placar de 3 a 1 pela inelegibilidade

Com mais um voto ex-presidente poder� ficar impedido de concorrer a cargos p�blicos por 8 anos; julgamento ser� retomado nesta sexta-feira (29/6)


29/06/2023 14:00 - atualizado 29/06/2023 14:31
440

O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi suspenso nesta quinta-feira (29/6) pelo presidente da Corte, Alexandre de Moraes, ap�s os votos de mais tr�s ministros. At� o momento, o placar pela inelegibilidade de Bolsonaro est� fixado em 3 a 1. Se condenado, ele ficar� fora das elei��es pelos pr�ximos oitos anos.

Votaram hoje os ministros Raul Ara�jo Filho, Floriano de Azevedo Marques Neto e Andr� Ramos Tavares. Apenas o primeiro decidiu por absolver o ex-presidente, abrindo voto divergente ao relator Benedito Gon�alves, alegando que o discurso de Bolsonaro contra o sistema eleitoral durante uma reuni�o com embaixadores, fato que move a a��o, “apenas exp�e opini�o pol�tica sobre temas abertos ao di�logo institucional p�blico”, disse.

Raul, que nos �ltimos dias recebeu press�o do ex-presidente para que entrasse com um pedido de vista e “travasse” o processo por tr�s meses, come�ou votando contra a inclus�o da “minuta-golpista”, encontrada na casa do ex-ministro da Justi�a Anderson Torres, como uma prova no processo. "Inexiste qualquer elemento informativo capaz de sustentar, para al�m de ila��es, a exist�ncia de rela��o entre a reuni�o e a minuta de decreto”, destacou Raul Ara�jo.

Ministros reunidos no TSE
Ministros do STF que fazem parte do TSE encerram julgamento nessa sexta-feira (foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE)
O segundo a votar foi o ministro Floriano, que citou o caso do deputado estadual do Paran� Fernando Francischini, que divulgou informa��es falsas sobre as urnas e teve seu mandato cassado, para justificar seu voto pela inelegibilidade de Bolsonaro. Ele tamb�m afirma que a reuni�o do ex-presidente com os embaixadores por si s� j� � grave o suficiente para uma condena��o.

"Ora, se um candidato a deputado estadual, que fala as mesmas inverdades que o presidente da Rep�blica, � censurado e tornado ineleg�vel - e vamos combinar que o potencial de um candidato a deputado estadual no Paran� � menor que o do presidente da Rep�blica -, como essa Corte vai decidir que o mesmo teor do discurso, j� classificado como desinforma��o, n�o � suficiente para fazer incidir a inelegibilidade? Votar em sentido contr�rio seria dar uma pirueta", afirmou Floriano Marques.

J� o �ltimo a se manifestar na sess�o desta quinta, Andr� Ramos Tavares, destacou que o discurso de Bolsonaro motivou uma s�rie de a��es e atos ap�s as elei��es. Ele ainda ressalta que o discurso contra as urnas eletr�nicas era falso e amplamente refutado publicamente.

“O investigado proferiu diversas informa��es sem estar amparado a um acervo probat�rio que sustentasse tais conjecturas, incorporando em seu discurso, inven��es, mentiras grosseiras, fatos forjados e inven��es severas. Mais do que mentiras, forma-se um pool de informa��es severas � democracia. O que se constata � a reverbera��o de fatos inveross�meis, descontextualizados e despidos de m�nima seriedade, inclusive desmentidos publicamente”, afirma o ministro.

O julgamento foi suspenso pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes, e retorna nesta sexta-feira (30/6) �s 12h. Com mais um voto, Bolsonaro ser� condenado � inelegibilidade por oito anos. Ainda faltam se manifestar os ministros que tamb�m fazem parte do Supremo Tribunal Federal (STF): C�rmen L�cia, Nunes Marques e o pr�prio Moraes. 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)