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Estado de Minas BOLSONARO INELEG�VEL

Ministros de Lula comemoram inelegibilidade de Bolsonaro

Ex-presidente ficar� fora das pr�ximas tr�s elei��es, condenado por abuso de poder pol�tico e uso indevido dos meios de comunica��o


30/06/2023 16:10 - atualizado 30/06/2023 16:32
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Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro est� ineleg�vel por oito anos (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Os ministros do governo Lula se manifestaram sobre a decis�o do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ineleg�vel por oito anos. Em tons de ironia ou comemora��o, os ministros do governo, de modo geral, disseram que a decis�o � justa e destacaram que o ex-presidente ainda tem responsabilidades a "pagar". 
 

O ministro da Justi�a, Fl�vio Dino, disse que a decis�o do TSE "prova a perpetra��o de ataques abusivos ao Sistema de Justi�a e � ordem jur�dica". Al�m de comentar a decis�o, Dino disse que enviar� um requerimento � Advocacia-Geral da Uni�o (AGU) para analisar uma a��o de indeniza��o pelos danos causados ao Poder Judici�rio da Uni�o e � sociedade.
 
"Decis�o do TSE prova a perpetra��o de ataques abusivos ao Sistema de Justi�a e � ordem jur�dica. Por isso, enviarei requerimento � AGU visando an�lise de a��o de indeniza��o pelos danos causados ao Poder Judici�rio da Uni�o e � sociedade, em face da conduta do Sr. Bolsonaro", escreveu Dino em suas redes sociais.
 
Dino tamb�m destacou que o julgamento passa dois ensinamentos: "Mentir n�o � ferramenta leg�tima para o exerc�cio de uma fun��o p�blica. Pol�tica n�o � regida pela 'ei da selva', em que o mais forte tudo pode. A democracia venceu o mais duro teste de estresse das �ltimas d�cadas".  
 
 
J� o ministro das Rela��es Institucionais, Alexandre Padilha, disse que a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro n�o � sobre as elei��es de 2026, mas sim sobre os ataques � democracia do ex-presidente Jair Bolsonaro. Na sequ�ncia, Padilha declarou que a decis�o � um "primeiro passo na dire��o da responsabiliza��o pelos crimes em s�rie cometidos por Bolsonaro e pela organiza��o criminosa que ele chefia".

"� um primeiro passo na dire��o da responsabiliza��o pelos crimes em s�rie cometidos por Bolsonaro e pela organiza��o criminosa que ele chefia. Ainda h� muito o que ser apurado e punido, mas vamos em frente na nossa miss�o de unir e reconstruir o Brasil - e melhorar a vida das pessoas", comentou Padilha, em suas redes sociais.
 
 
 
 
 
Em um tom mais descontra�do, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, comemorou a decis�o do TSE. "Eu fico triste com uma not�cia dessas", disse a ministra ironizando. "Grande dia", completou, referenciando a um dos bord�es do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Para ela, a inelegibilidade de Jair Bolsonaro � "s� o come�o da responsabiliza��o de quem tripudiou" do povo brasileiro.

"Vidas perdidas, ataques � democracia, mentiras, desvio de fun��o. Que esse seja s� o come�o da responsabiliza��o de quem, por quatro anos, tripudiou do nosso povo de tantas formas. N�s merecemos um pa�s do respeito. Vamos seguir trabalhando pra n�o retroceder nunca mais", comentou.
 
 
 

Para o ministro da Previd�ncia Social, Carlos Lupi, a decis�o do TSE � uma "justi�a". "A justi�a foi feita! O belzebu desrespeitou e atentou contra a democracia e a vida dos brasileiros e est� enfrentando as consequ�ncias. O PDT trabalhou arduamente com a Justi�a brasileira para cumprir nossa responsabilidade hist�rica contra os antidemocr�ticos. Vencemos!", disparou.
 
 
 
Tamb�m em tom de ironia, o ministro do Desenvolvimento e Assist�ncia Social, Fam�lia e Combate � Fome, Wellington Dias, disse que "isso � o que podemos chamar de grande dia". 

"Bolsonaro oficialmente ineleg�vel pelos pr�ximos oito anos. Recado importante da Justi�a e democracia: n�o haver� mais espa�o para discursos de �dio, preconceito e desrespeito. Cometeu crime, tem que pagar, n�o importa quem seja", comentou.
 
 
 
A ministra dos Povos Ind�genas, S�nia Guajajara, ressaltou os ataques que o ex-presidente Jair Bolsonaro fez aos povos ind�genas e disse que a inelegibilidade � "um importante passo rumo � repara��o".
 
"Foram quatro anos de persegui��es, crimes e �dio contra os povos ind�genas. A inelegibilidade de Bolsonaro � um importante passo rumo � repara��o. Ele deve ser responsabilizado pelos in�meros crimes cometidos contra nosso povo. Continuaremos firmes pelos direitos ind�genas", pontuou. 
 
 


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