Lula assume presid�ncia do Mercosul nesta ter�a-feira (4/7)

“� preciso atuar coordenadamente na prote��o de nossos biomas e na transi��o ecol�gica justa. Diante das guerras que trazem destrui��o, sofrimento e empobrecimento, cumpre falar da paz. Em um mundo cada vez mais pautado pela competi��o geopol�tica, nossa op��o regional deve ser a coopera��o e a solidariedade”, disse Lula.

A c�pula � realizada em Puerto Iguaz�, na Argentina. A presid�ncia do bloco funciona de forma rotativa, por seis meses, entre os membros titulares: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. 

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Lula criticou que nos �ltimos anos o Brasil deixou de lado o “valioso espa�o que � a C�pula Social do Mercosul” e refor�ou a import�ncia de movimentos sociais para a transpar�ncia e legitimidade do bloco. O presidente tamb�m defendeu a ado��o de uma moeda comum para o com�rcio regional com o objetivo de diminuir impactos do d�lar nos pa�ses da Am�rica do Sul

"A ado��o de uma moeda comum para realizar opera��es de compensa��o entre nossos pa�ses contribuir� para reduzir custos e facilitar ainda mais a converg�ncia", disse. "Falo de uma moeda de refer�ncia espec�fica para o com�rcio regional, que n�o eliminar� as respectivas moedas nacionais", completou.

Desde o in�cio de seu mandato, o presidente Lula se diz comprometido com a conclus�o do acordo entre o Mercosul e a Uni�o Europeia (UE). Entretanto, uma das imposi��es da UE que trava o prosseguimento das negocia��es � a amea�a de san��es caso o Brasil n�o cumpra acordos de preserva��o ambiental.
 

"O Instrumento Adicional apresentado pela Uni�o Europeia em mar�o deste ano � inaceit�vel. Parceiros estrat�gicos n�o negociam com base em desconfian�a e amea�a de san��es. � imperativo que o Mercosul apresente uma resposta r�pida e contundente", afirmou Lula.

Durante a live “Conversa com o presidente” desta ter�a-feira (4/7), Lula afirmou que n�o aceitar� "imposi��es" e que n�o quer uma "pol�tica em que eles ganhem e a gente perca". Segundo o presidente, n�o h� interesse em acordos que condenem o Mercosul ao eterno papel de exportadores de mat�rias-primas, min�rios e petr�leo.