
"No contexto de conflitos geopol�ticos, o d�lar tem sido usado como arma de san��es, elevando os pre�os de energia e alimentos e interrompendo ainda mais as cadeias de suprimentos", comentou Rousseff.
A ex-presidente argumenta que o governo americano embarga e sanciona pa�ses para impedir a ascens�o de novas pot�ncias econ�micas, citando a ado��o destas medidas recentemente contra a China.
Al�m do gigante asi�tico, outros pa�ses como Ir�, S�ria, Cuba, Belarus, Eritreia, Coreia do Norte, Venezuela, Costa do Marfim, Congo, Iraque, Lib�ria, L�bano, L�bia, Afeganist�o, Haiti, L�bia, Sti Lanka, Chipre, Zimb�bue, Vietn�. Rep�blica Democr�tica do Congo, Rep�blica Centro-Africana, Mianmar e R�ssia tamb�m passam por algum tipo de san��o.
O uso do d�lar como uma das poucas moedas internacionais foi apontado por Dilma como uma forma de proteger empresas americanas dos riscos cambiais, o que n�o ocorre com estrangeiras. Ela alega que a exist�ncia de uma �nica moeda de reserva internacional d� vantagem para o emissor.
O discurso de Dilma vai ao encontro as falas do presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) para que os pa�ses passem a fazer com�rcio em outras moedas e que blocos econ�micos analisem a cria��o de moedas para os grupos.
O yuan, moeda chinesa, anda ganhando espa�o nas rela��es comerciais internacionais. A Argentina j� anunciou que ir� pagar suas compras com a pot�ncia asi�tica em sua moeda em vez de usar o d�lar.
O Brasil passou a fazer reserva de yuans, que passou a se tornar a segunda maior reserva monet�ria do pa�s ultrapassando o euro. Cen�rio que pode ser acompanhado pela Bol�via, segundo o presidente Lu�s Arce.
Lula chegou a sugerir que seja adotada uma moeda para os pa�ses do Mercosul e para os integrantes, com o intuito de financiar o com�rcio entre os pa�ses, do BRICS.
Lideran�as africanas tamb�m apontam que estudam a ado��o de uma moeda comum para o com�rcio entre os pa�ses.