
Na reuni�o, Tarc�sio defendia a aprova��o da reforma tribut�ria na C�mara dos Deputados e foi interrompido diversas vezes com coment�rios agressivos dos presentes. "Todo mundo aqui sabe que o Tarc�sio n�o entende de pol�tica", disse uma pessoa.
Bolsonaro tamb�m interrompeu o governador e disse que "se o PL estiver unido, n�o aprova nada", al�m de chegar a ressaltar que Tarc�sio e outras pessoas presentes ali foram eleitos com o apoio dele - em uma sugest�o de que o pol�tico devia alguma fidelidade.
Tarc�sio escoltado por seguran�as, Bolsonaro tentou encontrar o governador ainda na quinta-feira, mas n�o conseguiu. Na manh� de sexta-feira (8/7), os dois falaram por telefone em uma liga��o que, segundo interlocutores do l�der de S�o Paulo, demonstrou que o ex-presidente "sabe que errou" e "ficou constrangido".
De acordo com Sadi, ap�s a reuni�o que terminou com As fontes da jornalista afirmam que Bolsonaro n�o pediu desculpas, mas pediu que os dois seguissem e disse que o mal-estar "vai passar". Em resposta, Tarc�sio deixou claro que a rela��o dos dois n�o foi abalada e que continua grato ao ex-presidente, mas lembrou que n�o � ref�m do ex-chefe do Executivo e que n�o ter� uma postura radical.
Reforma aprovada com votos do PL
Apesar dos apelos de Jair Bolsonaro, que fez campanha contra a aprova��o da reforma tribut�ria na C�mara dos Deputados, parlamentares do PL votaram a favor da proposta. No primeiro turno de aprecia��o, 20 disseram ser a favor do texto, j� no segundo, foram 18 que chancelaram o novo sistema de tributa��o brasileiro.
Ao todo, a reforma foi aprovada por 382 votos contra 118 no primeiro turno, e 375 a 113 no segundo. A derrota foi vista no cen�rio pol�tico como uma demonstra��o de encolhimento do poder pol�tico do ex-presidente, que, al�m de n�o estar em cargo do Executivo ou Legislativo, se tornou ineleg�vel por oito anos por decis�o do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).