
“Anderson Torres � um nome que a gente precisa para exaurir a primeira etapa da comiss�o. A gente n�o conseguiu agora, porque na semana passada teve um esfor�o concentrado e chega agora o recesso. Mas acho que ele ser� o primeiro no retorno dos trabalhos”, disse Eliziane.
Com o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a CPMI encerra os trabalhos do semestre e volta apenas em agosto, assim como todo o trabalho legislativo. A relatora destacou que na sess�o desta ter�a-feira (11/7) o colegiado aprovou requerimentos importantes para a continuidade da investiga��o.
“Esses requerimentos ser�o fundamentais para que a gente possa, ao final, ter elementos substanciais. Agora � aguardar o resultado da efetividade desses requerimentos aprovados e, a partir dessas informa��es, construir o relat�rio final”, pontuou a senadora.
A oitiva de Anderson Torres pode ter duas frentes importantes para o trabalho da CPMI. A primeira segue a linha do plano de trabalho, que prev� a investiga��o de fatos anteriores ao 8 de janeiro. A segunda � sobre a atua��o do aliado de Bolsonaro como secret�rio de Seguran�a do Distrito Federal, cargo que ele ocupou durante o ataque aos Tr�s Poderes.
Enquanto ex-ministro, Torres � investigado por uma tentativa de interfer�ncia nas elei��es de 2022, quando no segundo turno a Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF), subordinada � pasta da Justi�a, fez grandes opera��es em estradas nordestinas durante o segundo turno do pleito.
J� enquanto ex-secret�rio do DF, Torres era respons�vel pela seguran�a da pra�a dos Tr�s Poderes. Enquanto a seguran�a do Congresso, Planalto e Suprema Corte era de responsabilidade das Pol�cias Legislativas, o espa�o entre os pr�dios estava sob tutela da Pol�cia Militar do DF.