
Dino disse, em junho, que estava com "otimismo moderado" devido ao tempo que passou da execu��o dos dois.
"Uma equipe da PF (Pol�cia Federal) trabalhando s� no caso Marielle h� tr�s meses... Isso me d� esperan�a. Mas por que minha modera��o? Porque se passaram cinco anos. Imagens, impress�es digitais, ind�cios de um modo geral se perderam", afirmou.
E afirmou acreditar: "Que vamos chegar a uma solu��o do crime, sim".
Bolsonaro e 8 de Janeiro
A inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tamb�m foi abordada pelo ministro, que disse que "� muito importante, porque ele � um fac�nora", mas que o "extremismo pol�tico ainda encontra ra�zes muito fortes no Brasil".
A "personlidade desp�tica, autorit�ria e patol�gica de Bolsonaro" � apontada pelo ministro como ponto que une os ataques realizados ao sistema eleitoral brasileiro entre o resultado da elei��o e o ataque antidemocr�tico do dia 8 de janeiro.
Os atentados, ainda segundo Dino, tinham como inten��o criar um clima de instabilidade pol�tica e anomia institucional, pressionando as For�as Armadas a aderirem ao golpe.
O ministro alega que, apesar dos 49% dos votos, Bolsonaro n�o tinha apoio internacional nem da elite empresarial brasileira, o que permitiu que os militares, em 1964, depusessem o ex-presidente Jo�o Goulart.