
Ao ser questionado pela jornalista o sobre a mudan�a de trato que o mercado teve em rela��o ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP). Depois da aprova��o da reforma tribut�ria na C�mara dos Deputados, a aprova��o ao pol�tico petista saltou 39 pontos percentuais, chegando a 65% em julho, segundo pesquisa da Quaest.
"Esse povo (do mercado financeiro) nunca gostou do PT, nunca votou no PT, nunca gostou do Haddad, nunca votou no Haddad e n�o vai votar. O Haddad n�o foi indicado para eles, foi indicado para tentar resolver a vida do povo pobre deste pa�s. Para fazer uma pol�tica econ�mica que possa devolver ao povo trabalhador o direito de viver dignamente", avisou o petista.
Lula tamb�m afirmou que o presidente do Banco Central, Roberto Campos, n�o pode apenas se preocupar em aumentar os juros, mas tamb�m tem a fun��o de gerar emprego e fazer a economia crescer.
"O Brasil precisa soltar a r�dea para come�ar a crescer. Somente o crescimento vai fazer que as pessoas tenham distribui��o de riqueza e melhoria da qualidade de vida", avaliou.
Um "novo PAC" est� na pauta do governo federal, de acordo com o presidente. Ele afirma que a inten��o � discutir uma infraestrutura total, como aeroportos, portos, rodovias, ferrovias, saneamento b�sico, "Minha Casa, Minha Vida" e transi��o energ�tica. Afirmou que ser�o feitas muito mais obras.
Programas Sociais
Programas sociais v�o continuar na pauta. Lula afirmou que deve lan�ar o "Desenrola" no qual o governo federal assume a responsabilidade de negociar com bancos e empresas para pessoas que devem at� R$ 5 mil. A inten��o � fazer com que esse grupo limpe seu nome no Serasa e volte a consumir.
"Quem gosta de dever no Brasil � rico, o pobre tem vergonha de dever", afirmou o petista.
Lula afirmou que o cen�rio ideal ningu�m precise do Bolsa Fam�lia e que consiga ter emprego para se sustentar mas que "enquanto a gente n�o chega a esse ideal, o Estado tem que fazer pol�ticas p�blicas de responsabilidade".