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Estado de Minas BRUXELAS

Lula: 'Mundo alimenta a m�quina da guerra e 735 milh�es passam fome'

Presidente brasileiro critica os gastos de US$ 2,24 trilh�es para a compra de armamentos somente em 2022


17/07/2023 13:42 - atualizado 17/07/2023 16:40
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Lula
Presidente Lula ainda afirma que dividr o mundo em blocos antag�nicos seria uma insensatez (foto: TV Brasil/Reprodu��o)
Lisboa — O presidente Luiz In�cio Lula da Silva usou seu discurso na abertura da reuni�o de C�pula entre a Uni�o Europeia e a Comunidade dos Pa�ses Latino-americanos e do Caribe (Celac) e, em Bruxelas, nesta segunda-feira (17/7), para atacar os crescentes gastos militares das economias desenvolvidas enquanto a fome aumenta no mundo. “Apenas em 2022, em vez de matar a fome de milh�es de seres humanos, o mundo gastou US$ 2,24 trilh�es para alimentar a m�quina de guerra, que s� causa mortes, destrui��o e ainda mais fome”, disse.

Lula destacou que, na semana passada, a Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) informou que 735 milh�es de pessoas n�o tinham o que comer, das quais 21,1 milh�es est�o no Brasil. Diante dessa trag�dia, o l�der brasileiro assinalou que � preciso disposi��o para se chegar a um acordo de paz entre a R�ssia e a Ucr�nia, que travam uma guerra nas franjas da Europa.

Isso passa, inclusive, por profundas reformula��es em institui��es como o Conselho de Seguran�a da ONU. “Precisamos superar os grandes desafios que temos diante de n�s, e isso implica mudan�as sist�micas profundas. Dividir o mundo em blocos antag�nicos seria uma insensatez.



“A guerra na Ucr�nia � mais uma confirma��o de que o Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas n�o atende aos atuais desafios � paz e � seguran�a. Seus pr�prios membros n�o respeitam a Carta da ONU”, assinalou o presidente, refor�ando que, o Brasil repudia veementemente o uso da for�a como meio de resolver disputas e san��es comerciais.
“O Brasil apoia as iniciativas promovidas por diferentes pa�ses e regi�es em favor da cessa��o imediata de hostilidades e de uma paz negociada. Recorrer a san��es e bloqueios sem o amparo do direito internacional serve apenas para penalizar as popula��es mais vulner�veis”, frisou.

Ele ainda reclamou que os pa�ses ricos ficaram de destinar, a partir de 2009, US$ 100 bilh�es por ano �s na��es em desenvolvimento para compensar “o mal de causaram ao planeta”, mas essa ajuda nunca chegou.


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