
A den�ncia revela que as conversas ocorreram por mais de tr�s anos pelo Telegram e n�o eram registradas oficialmente. Segundo Dallagnol, os acordos foram tratados de forma confidencial por v�rias raz�es de interesse p�blico. “Que inclu�am preservar os interesses da investiga��o e da recupera��o de ativos, assim como promover, na forma e tempo apropriado de acordo com a lei das sociedades an�nimas, a divulga��o de informa��es ao mercado”, disse.
As conversas fazem parte dos arquivos da Pol�cia Federal (PF), na Opera��o Spoofing, que investiga o vazamento de mensagens trocadas pelos membros da Lava-Jato, em um caso que ficou conhecido como Vaza-Jato. A reportagem tamb�m destaca que a negocia��o n�o envolveu a Controladoria-Geral da Uni�o (CGU), o que Dallagnol argumenta que seria de atribui��o do Minist�rio P�blico Federal (MPF).
O ex-procurador e ex-deputado federal tamb�m compartilhou nota dizendo que n�o reconhece as mensagens vazadas por hackers.
“Os procuradores da Lava-Jato n�o reconhecem as supostas mensagens obtidas mediante crimes, sem autenticidade atestada e usadas sem crit�rios �ticos por diversos jornalistas, que t�m divulgado atividades leg�timas de funcion�rios p�blicos de modo deturpado, sem apura��o adequada do contexto e fechando os olhos para a gravidade dos crimes contra direitos fundamentais praticados por hackers”, completou.