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Estado de Minas USINA HIDREL�TRICA

Itaipu ganha prioridade para Brasil e Paraguai

Presidente eleito do Paraguai, Santiago Pe�a disse ao presidente Lula que os dois pa�ses devem pensar o futuro de Itaipu para os pr�ximos 50 anos


29/07/2023 04:00 - atualizado 29/07/2023 10:10
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 Luiz Inácio Lula da Silva, após receber o presidente eleito do Paraguai, Santiago Peña, no Palácio da Alvorada
''Falamos do acordo da Uni�o Europeia e Mercosul e a necessidade de nos engajarmos para fazer as coisas r�pido. Tamb�m dos paraguaios no Corinthians. Queremos trabalhar juntos nesses anos que teremos pela frente com nossos mandatos em comum'' - Luiz In�cio Lula da Silva, ap�s receber o presidente eleito do Paraguai, Santiago Pe�a, no Pal�cio da Alvorada (foto: EVARISTO S�/AFP)

Brasilia – A Usina Hidrel�trica de Itaipu e o acordo do Mercosul com a Uni�o Europeia foram os principais temas do encontro de ontem entre o presidente Luiz In�cio Lula da Silva e o presidente eleito do Paraguai, Santiago Pe�a. O futuro l�der paraguaio disse que os dois pa�ses devem pensar o futuro de Itaipu para os pr�ximos 50 anos. Segundo ele, o acordo entre Brasil e Paraguai sobre os aspectos econ�micos da usina binacional deve ser finalizado ainda este ano. “Estou muito otimista de que as negocia��es possam ser conclu�das muito r�pidas”, disse Pe�a, ap�s ser recebido por Lula no Pal�cio da Alvorada, em Bras�lia.

O encontro entre Lula e Pe�a tratou de uma agenda ampla de integra��o global, regional e bilateral entre os dois pa�ses. Foram discutidos tamb�m temas de coopera��o na �rea de seguran�a, econ�mica, passagem de fronteira e tamb�m a melhoria da coopera��o na �rea de investimentos para a regi�o. Lula j� confirmou a presen�a nas cerim�nias de posse presidencial do paraguaio, em Assun��o, em 15 de agosto.

Pelas redes sociais, Lula disse que gostou muito da reuni�o. “Falamos do acordo da Uni�o Europeia e Mercosul e a necessidade de nos engajarmos para fazer as coisas r�pido. Tamb�m dos paraguaios no Corinthians. Queremos trabalhar juntos nesses anos que teremos pela frente com nossos mandatos em comum”, declarou o presidente brasileiro.

Segundo o presidente eleito do Paraguai, o objetivo � construir uma vis�o conjunta dos dois pa�ses sobre o futuro da hidrel�trica. O tratado de de Itaipu, assinado em 1973 pelos dois governos, fala que, depois de 50 anos, o anexo C, que estabelece os termos financeiros, deve ser rediscutido. “Quando o acordo foi assinado, o objetivo foi construir, operar e pagar a d�vida de Itaipu, o que foi feito. A obra foi constru�da, opera corretamente e a d�vida foi paga totalmente. Hoje, temos que falar qual � o novo papel que vai ter para os pr�ximos 50 anos”, afirmou Pe�a.

Ele disse acreditar ser poss�vel manter as condi��es de compra do excedente de energia pelo Brasil. Atualmente, cada pa�s tem direito � metade da energia produzida pela usina, mas o Paraguai usa apenas cerca de 15% do total. Pelo tratado, o Brasil tem prefer�ncia de compra da energia excedente dos paraguaios. “O Paraguai n�o est� buscando uma pol�tica rentista, est� buscando uma pol�tica desenvolvimentista. O Paraguai quer desenvolver seu pa�s, temos muita gente jovem que quer trabalhar. Estamos buscando uma pol�tica econ�mica que v� gerar emprego, e a ideia n�o � mudar o emprego do Brasil para o Paraguai”, declarou Pe�a tamb�m.

ACORDO COM UNI�O EUROPEIA


Outro assunto tratado na reuni�o, segundo Pe�a, foi a conclus�o do acordo comercial entre o Mercosul e a Uni�o Europeia. “Estou muito otimista que o presidente Lula, como presidente pro tempore do Mercosul vai levar essa negocia��o de maneira muito exitosa”, disse. Lula tem feito duras cr�ticas ao acordo assinado com a UE durante o governo Bolsonaro que imp�e v�rias san��es impostos pelos europeus, que querem principalmente medidas contra desmatamento, viola��o de direitos humanos e uso de agrot�xicos.

Os agricultores europeus pressionam os pol�ticos para impor condi��es, que para algumas alas s�o pretextos ambientais, pois temem que com a celebra��o do acordo entre os blocos, os produtos sulamericanos passem a competir no mercado com eles. Lula, entretanto, j� deu v�rias declara��es criticando os termos do acordo, inclusive quando esteve na Europa recentemente. Segundo ele, parceiros comerciais n�o podem ter restri��es t�o r�gidas como as determinadas pela Uni�o Europeia.






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