
"Entramos com representa��o no MPF para que sejam tomadas medidas cab�veis contra esse crime de apologia � pior fase desse pa�s. � por fam�lias que nunca mais viram seus parentes, pelos torturados, perseguidos e assassinados. N�o vamos nos calar diante desse absurdo. A tentativa de golpe do dia 8 de janeiro mostra bem que eles ainda querem impor a sua for�a e dar mais um golpe de estado", afirmou o deputado Padre Jo�o (PT-MG).
O depoente n�o quis responder e chegou a afirmar que a pergunta n�o fazia parte do "objeto da comiss�o". O pol�tico paulista classificou a ruptura democr�tica de "importante medida" e afirmou estranhar o militar "n�o dizer que 64 foi uma boa medida".
Ap�s o questionamento, no qual o bolsonarista chamou erroneamente o golpe de "revolu��o", parlamentares governistas se manifestaram contr�rios � fala, afirmando que ela faz apologia � ditadura militar.
"N�o se pode admitir como poss�vel, que um Deputado Federal,(...) possa vir a p�blico, numa sess�o de Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito, promover (apologia) a defesa, direta ou subliminar, de um regime de exce��o que, num passado recente vitimou centenas de vidas e mutilou a ideia de democracia que conduz as na��es pr�speras e que se orientam no respeito da dignidade da pessoa humana", apontou o documento.
Al�m de Padre Jo�o, assinam o texto os deputados S�mia Bomfim (PSOL-SP), Tal�ria Petrone (PSOL-RJ), Professora Luciene Cavalcante (PSOL-SP), Nilto Tatto (PT-SP), Valmir Assun��o (PT-BA), Jo�o Daniel (PT-SE), Paul�o (PT-AL), Marcon (PT-RS) e Daiana Santos (PCdoB-RS).