
pedido de pris�o foi baseado em investiga��es da Pol�cia Federal (PF) que encontraram provas de que as blitzes no segundo turno das elei��es de 2022 foram direcionadas contra os eleitores do presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT). Moraes observou que as dilig�ncias da PF apontam para o uso irregular da m�quina p�blica com o intuito de interferir no processo eleitoral.
O “As condutas imputadas a Silvinei Vasques s�o grav�ssimas e as provas apresentadas, bem como as novas dilig�ncias indicadas pela Pol�cia Federal como imprescind�veis para a completa apura��o das condutas il�citas investigadas, comprovam a necessidade da cust�dia preventiva para a conveni�ncia da instru��o criminal", descreve a decis�o do ministro.
A PF argumenta que a pris�o preventiva � essencial para que a produ��o de provas ocorra de forma “clara, precisa e eficaz, sem qualquer interfer�ncia”. A opera��o, intitulada de “Constitui��o cidad�”, cumpriu 10 mandados de busca e apreens�o, com o acesso ao conte�do armazenado em computadores e outros dispositivos eletr�nicos.
As dilig�ncias tamb�m encontraram conversas sobre uma reuni�o da c�pula da PRF, quando Vasques teria determinado um “policiamento direcionado” no dia do segundo turno. Na mesma �poca o agente havia compartilhado imagens fazendo campanha para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas apagou as publica��es. Moraes tamb�m determinou a oitiva do ex-chefe da PRF.
Em depoimento � Comiss�o Parlamentar Mista de Inqu�rito (CPMI) dos atos golpistas, Vasques negou que a PRF tenha atuado para interferir nas elei��es presidenciais e classificou as acusa��es como a “maior injusti�a da hist�ria da Pol�cia Rodovi�ria Federal”. O colegiado deve analisar um novo pedido de convoca��o para que ele seja ouvido sobre as novas provas.