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Estado de Minas ATOS ANTIDEMOCR�TICOS

Anderson Torres diz que agentes da PF foram expulsos do QG por Ex�rcito

Ex-ministro reiterou que n�o era de atribui��o dele a desmobiliza��o do acampamento, mas soube que militares do Ex�rcito expulsaram agentes da PF


10/08/2023 14:51 - atualizado 10/08/2023 15:06
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O ex-ministro da Justi�a Anderson Torres revelou que agentes da Pol�cia Federal, desempenhando o papel de intelig�ncia contra o acampamento em frente ao Quartel-General do Ex�rcito, foram expulsos por bolsonaristas e pelos pr�prios militares do Ex�rcito Brasileiro.

 

� Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) dos Atos Antidemocr�ticos, da C�mara Legislativa (CLDF), Torres disse que era ministro do governo Bolsonaro � �poca dos fatos, e que n�o tinha atribui��es para desmobilizar o acampamento. Ap�s ser confrontado, Torres disse que n�o teve acesso a esses documentos elaborados pela PF, e detalhou que soube disso assistindo � televis�o”.

“N�o acompanhei o que foi feito l� dentro. Investiga��es sigilosas n�o temos acesso. Mas, uma coisa delicada, � que o pr�prio Ex�rcito ajudou na retirada dos policiais no acampamento (...) Eles estavam fazendo levantamento dentro de investiga��o sigilosa. Eu n�o sei dizer o que eles estavam fazendo ali. Foi o que eu vi pela televis�o”, disse.


 Logo em seguida, Torres reiterou que n�o era atribui��o dele acabar com o acampamento. Ele explicou que a PF, sob subordina��o do Minist�rio da Justi�a, determinou o monitoramento e a investiga��o dos integrantes do acampamento. “Quando eu assumi a secretaria, foi uma das primeiras medidas que tomei (desmobilizar o QG). Tive uma reuni�o com o general Dutra e a secret�ria de Desenvolvimento Social do DF (em 6 de janeiro)”, explicou.


 “Nessa reuni�o, o general me mostrou o celular dele: ‘Anderson, olha aqui. Olha o acampamento um m�s atr�s, e olha agora de manh�’. Naquela sexta, os acampamentos estavam quase desmobilizados. Muitas pessoas que estavam ali (eram) moradores de rua. Foi por isso que ele pediu para convidar a secret�ria (Ana Marra, secret�ria da Sedes)”, refor�ou.

Depoimento

Anderson Torres em depoimento na CPI dos Atos Antidemocráticos no DF
Torres disse que enquanto ministro da Justi�a de Bolsonaro n�o tinha atribui��es para desmobilizar o acampamento na frente do QG (foto: Ed Alves/CB/D.A.Press)
O ex-secret�rio de Seguran�a P�blica do Distrito Federal Anderson Torres � ouvido hoje, �s 10h, na Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) dos Atos Antidemocr�ticos, da C�mara Legislativa (CLDF). Torres ficou preso 117 dias. Detido em 14 de janeiro, foi solto em 11 de maio, por determina��o do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.


Existia um clima de incerteza sobre o comparecimento ou n�o do ex-ministro da Justi�a de Jair Bolsonaro (PL), mas a defesa confirmou a presen�a dele na sess�o da CPI de hoje, principalmente ap�s a performance avaliada como positiva no depoimento � Comiss�o Parlamentar Mista de Inqu�rito (CPMI) do 8 de janeiro, do Congresso Nacional. Antes do t�o aguardado depoimento, Torres deixou de ir � CPI da CLDF uma vez, em mar�o. Na �poca, Moraes ressaltou que cabia ao pr�prio ex-secret�rio escolher se deveria ou n�o comparecer.


Para convenc�-lo, os distritais chegaram a propor uma sess�o secreta, para que fosse evitada a exposi��o dele, principalmente porque Torres se queixava a interlocutores de que n�o queria que as tr�s filhas o vissem na condi��o de preso. O per�odo tamb�m ficou marcado por Torres tentar se desvencilhar de Bolsonaro, trocando de advogado, que, � �poca, tamb�m era do pr�prio ex-presidente.

Estagi�rio sob supervis�o de Adriana Bernardes*

 


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