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Estado de Minas AP�S OPERA��O DA PF

'Venda de joias � um caminho cl�ssico de corrup��o', diz Fl�vio Dino

Fl�vio Dino comentou sobre a opera��o da Pol�cia Federal que teve como alvo o pai do tenente-coronel Mauro Cid


11/08/2023 09:06 - atualizado 11/08/2023 09:24
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Ministro provocou oposição com a publicação
Ministro provocou oposi��o com a publica��o (foto: Reprodu��o/Pal�cio do Planalto)
O Ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica Fl�vio Dino foi at� o Twitter, na manh� desta sexta-feira (11) comentar sobre a opera��o da Pol�cia Federal que tem como alvo o general da reserva Mauro C�zar Cid, pai do tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid. Eles s�o investigados por venda de joias adquiridas pelo antigo governo por meio de presentes de outros pa�ses.
 
 

Para o Ministro, a venda dos itens de alto valor � um cl�ssico alto de “lavagem de dinheiro e corrup��o”. “H� muitos estudos que mostram que a compra e venda de joias � um caminho cl�ssico de corrup��o e lavagem de dinheiro. Muitos veem como um crime “seguro”, que ficar� escondido para sempre. Por isso, � essencial sempre investigar o assunto, quando h� ind�cios de ilegalidades”, disse Dino na postagem.

A publica��o foi vista como uma provoca��o de Dino para a oposi��o. Na opera��o, a Pol�cia Federal descobriu que o valor conseguido pelos suspeitos foi convertido em dinheiro vivo e ingressou no patrim�nio pessoal do grupo. 
 

Os valores entraram nas contas banc�rias por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o sistema banc�rio formal, com o objetivo de ocultar a origem, localiza��o e propriedade dos valores. Os fatos configuram crime de peculato e lavagem de dinheiro. 

Pacotes de joias para Bolsonaro

V�rios pacotes de joias foram dados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Em outubro de 2021, a comitiva do governo Bolsonaro tentou trazer ilegalmente presentes dados por sauditas. Na ocasi�o, os bens n�o foram declarados pela comitiva liderada pelo ent�o ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque e a caixa de presentes, estimada em R$ 1 milh�o, passou pela alf�ndega. 
 

J� o segundo pacote de joias foi retido pela Receita Federal. No dia 26 de outubro daquele ano, durante fiscaliza��o de passageiros que desembarcavam em Guarulhos (SP), vindos da Ar�bia Saudita, agentes da alf�ndega encontraram na bagagem de Marcos Andr� dos Santos Soeiro, assessor de Bento Albuquerque, uma escultura de um cavalo com cerca de 30 cent�metros, dourada, com as patas quebradas. Dentro da pe�a estavam os estojos com as joias e o certificado de autenticidade da empresa su��a Chopard.

Este segundo conjunto foi estimado em cerca de R$ 16,5 milh�es e seriam, supostamente, presentes para a ent�o primeira-dama Michelle Bolsonaro. Ap�s a repercuss�o do caso, Michelle negou ter conhecimento das joias. 


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