
O presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) usou hoje a express�o "austeridade fiscal quase obsessiva" para dizer que, desta vez, o governo n�o vai permitir que as obras do novo Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) sejam interrompidas.
"Assumimos o compromisso moral neste novo PAC de retomar a constru��o de milhares de obras, n�o deixar mais que a falta de gest�o ou a austeridade fiscal quase obsessiva interrompam pela metade os anseios mais justos da nossa popula��o", disse ele na cerim�nia de lan�amento do programa, no Rio de Janeiro.
Desde o primeiro PAC, lan�ado em 2007, o governo petista tem sido criticado por afrouxar o regime fiscal, com programa��o de gastos excessivos, colocando em risco as contas p�blicas. Outra cr�tica diz respeito ao modelo adotado pelas edi��es anteriores do PAC, que terminaram com v�rias obras inconclusas e outras que n�o sa�ram do papel, por inconsist�ncias detectadas pelo Tribunal de Contas da Uni�o.
Antes de Lula, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad e da Casa Civil, Rui Costa, haviam enfatizado que os investimentos previstos ser�o feitos considerando a responsabilidade fiscal, a responsabilidade ambiental e tamb�m o compromisso com as quest�es sociais.
Do total de R$ 1,7 trilh�o previsto para os pr�ximos quatro anos, R$ 371 bilh�es sair�o do or�amento da Uni�o. As empresas estatais entrar�o com R$ 343 bilh�es. Outros R$ 362 bilh�es vir�o de financiamentos e o governo conta com R$ 612 bilh�es da iniciativa privada, por meio de concess�es ou Parcerias P�blico-Privadas.