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Estado de Minas APURA��O

Presidente da CPI do 8/1 descarta investigar joias de Bolsonaro

Deputado Arthur Maia (Uni�o Brasil-BA) disse que n�o deve inserir nas apura��es da comiss�o por falta de elo com ataque golpista


15/08/2023 19:00 - atualizado 15/08/2023 19:23
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Arthur Maia
Para os investigadores, mensagens de auxiliares de Bolsonaro mostram que havia um esquema para viabilizar o enriquecimento il�cito do ex-presidente (foto: EVARISTO SA/ AFP)
Presidente da CPI do 8 de Janeiro, o deputado Arthur Maia (Uni�o Brasil-BA) disse nesta ter�a-feira (15/8) que n�o deve inserir nas apura��es da comiss�o as suspeitas de desvio de joias entregues por autoridades estrangeiras ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A Pol�cia Federal deflagrou uma opera��o na �ltima sexta (11/8) para apurar suposto esquema de desvio ao acervo privado de Bolsonaro de joias presenteadas por autoridades estrangeiras, al�m da tentativa de venda dos itens de luxo.

 

"N�o consigo enxergar nenhum nexo de causalidade nem de rela��o com o que aconteceu no dia 8 de janeiro e com um presente que eventualmente, n�o estou dizendo que isso aconteceu, o presidente teria recebido, e que ao inv�s de declarar, tomou como pessoal", disse o presidente da CPI.

 

A relatora da CPI, Eliziane Gama (PSD-MA), disse que vai insistir na inclus�o do caso das joias nos trabalhos da comiss�o. "Uma das buscas da CPI � entender quem financiou os atos antidemocr�ticos", afirmou a senadora.

 

Maia descartou avaliar o caso das joias ap�s o deputado Duarte Junior (PSB-MA) sugerir que a comiss�o se debru�asse sobre o tema. Ele tamb�m pediu quebra de dados telem�tico e fiscal do ex-presidente.

 

"N�o vou entrar nisso, isso n�o tem nada a ver com o 8 de janeiro", disse o presidente da CPI. O deputado afirmou que outra CPI poderia tratar do tema, desde que haja assinaturas suficientes para abrir esta comiss�o.

Duarte Junior argumentou que a CPI deveria avaliar, entre outros pontos, se a venda das joias teria como objetivo financiar atos antidemocr�ticos.

 

J� a relatora da CPI disse que a comiss�o "precisa entender" se os valores citados em negocia��es feitas pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-chefe dos ajudantes de ordem de Bolsonaro, foram usados na articula��o das manifesta��es.

 

Para os investigadores, mensagens de auxiliares de Bolsonaro mostram que havia um esquema para viabilizar o enriquecimento il�cito do ex-presidente.

 

"Entendemos que esta comiss�o precisa entender e precisa compreender, precisa chegar, na verdade, a uma conclus�o se parte deste recurso tamb�m foi utilizado para o financiamento desses atos golpistas ou n�o", disse a relatora. Eliziane disse que est� conversando com o presidente e membros da CPI para chegar a "acordos" sobre as apura��es.

 

Diversos parlamentares protocolaram pedidos de convoca��o ou quebra de sigilos de Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ap�s a a��o da PF. Tamb�m foram apresentados requerimentos a respeito de auxiliares do ex-presidente.

 

A CPI ouve nesta ter�a o rep�rter-fotogr�fico Adriano Machado, da ag�ncia de not�cias Reuters, que fez a cobertura jornal�stica dos ataques golpistas dentro do Pal�cio do Planalto. A relatora da CPI defendeu o trabalho da imprensa e disse que Machado nem sequer deveria ter sido chamado para a comiss�o.

 

 

Antes do depoimento, parte dos membros da CPI afirmou que o Minist�rio da Justi�a n�o entregou todas as imagens registradas por c�meras de seguran�a da pasta no dia 8 de janeiro.

 

O senador Sergio Moro (Uni�o Brasil-PR) pediu que fosse feita uma busca e apreens�o no minist�rio comandado por Fl�vio Dino (PSB-MA).


O presidente da CPI descartou a possibilidade de acionar a pol�cia para buscar as imagens. "N�o sou homem de bravatas, de dizer que vou mandar Pol�cia do Senado para cumprir mandato de ordem de busca e apreens�o", disse Arthur Maia.


O deputado disse que questionou o STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o alcance de uma decis�o dada pelo ministro Alexandre de Moraes para a entrega das imagens do Minist�rio da Justi�a. "O pedido da CPMI foi muito al�m daquilo que foi enviado", disse o presidente da CPI.

 


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