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Estado de Minas CONGRESSO

Stedile na CPI do MST: 'Metade do agroneg�cio apoiou Lula'

L�der do Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST) chegou � C�mara cercado de apoiadores, mas nem todos tiveram autoriza��o para acompanhar audi�ncia


15/08/2023 18:00 - atualizado 15/08/2023 18:00
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boné MST
Stedile: "H� 500 mil fam�lias assentadas no Brasil. Se em 1% desses assentamentos h� desvios, voc�s teriam que ouvir aqui 5 mil fam�lias" (foto: Evandro �boli/CB/DA.Press)
Principal lideran�a nacional do Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST), Jo�o Pedro Stedile dep�e neste momento na CPI que investiga invas�es de terra e chegou � C�mara cercado de apoiadores do movimento, lideran�as religiosas de matrizes africanas e parlamentares da esquerda.

 Nem todos simpatizantes e apoiadores de Stedile puderam entrar no apertado plen�rio onde ocorre a audi�ncia, com capacidade para apenas 80 pessoas. No local onde comumente a comiss�o funciona, cabem bem mais, quase o dobro, cerca de 150 pessoas. Lugar, contudo, est� fechado, sem qualquer evento.

Durante sua fala, Stedile fez defesa do MST e da necessidade da reforma agr�ria e foi questionado pelo relator Ricardo Salles (PL-SP) sobre depoimentos de assentados ouvidos pela CPI e que denunciaram corrup��o em alguns desses lugares. O l�der sem-terra respondeu que desconhece os casos e que, por n�o conhec�-los, nem sabe dizer se � verdade ou mentira.

"Vejam bem, h� 500 mil fam�lias assentadas no Brasil. Se em 1% desses assentamentos h� esses desvios, voc�s teriam que ouvir aqui 5 mil fam�lias. Ou seja, n�o se pode generalizar esse tipo de coisa", disse Stedile.

Provocado pelo relator, ele afirmou que h� dois tipos de agroneg�cio no pa�s: um que est� percebendo que uso de agrot�xico e desmatamento n�o funciona mais e outro que segue utilizando essa pr�tica. E destacou que essa primeira metade est� ao lado de Lula.
"O agroneg�cio est� dividido. A metade que tem ju�zo apoiou o Lula. A outra parcela � o Aprosoja (Associa��o Brasileira dos Produtores de Soja), que s� pensa em ganhar dinheiro. Parte do agroneg�cio j� tem consci�ncia dos limites e j� est� migrando para outra agricultura, a chamada agora de pr�ticas regenerativas, para substituir pesticidas por defensivo agr�cola agroecol�gico. Parcela do agroneg�cio ainda vai para o c�u", apontou.


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