
A defesa da deputada Carla Zambelli (PL), via advogado Daniel Leon Bialski, negou as acusa��es feitas o depoimento do hacker Walter Delgatti Neto � Comiss�o Parlamentar Mista de Inqu�rito (CPMI) que apura os atos golpistas de 8 de janeiro, realizado nesta quinta-feira (17/8). Bialski negou as falas de Delgatti sobre supostas atitudes il�citas e ou imorais de Zambelli al�m de recha�ar as "aleivosias e teratologias mencionadas".
O advogado atesta ainda que Delgatti "abusa de fantasias em suas palavras". "Suas vers�es mudam com os dias, suas distor��es e inven��es s�o recheadas de mentiras, bastando notar que, a cada vers�o, ele modifica os fatos, o que � s� mais um sintoma de que a sua palavra � totalmente despida de idoneidade e credibilidade", afirmou em um trecho na nota.
Eles afirmaram ainda que ainda n�o tiveram acesso a todos os autos das investiga��es contra a deputada e que se manifestar�o, assim que poss�vel, de forma mais ampla para "desmerecer publicamente os embustes criados".
Leia: Hacker diz que Bolsonaro garantiu indulto caso fosse preso
Delgatti acusa Zambelli e Bolsonaro em depoimento
Em depoimento na CPMI, o hacker afirmou que invadiu o sistema do Conselho Nacional de Justi�a (CNJ) a mando de Carla Zambelli e negou que a parlamentar fazia media��es sem o conhecimento de Bolsonaro. Delgatti afirmou ainda que "em certo sentido, (Zambelli) era uma intermediadora dos interesses de Bolsonaro".
De acordo com Walter, o primeiro contato com o governo anterior foi realizado por meio de Zambelli, quando eles se encontraram, por acaso, em julho de 2022, em um hotel em Ribeir�o Preto, no interior de S�o Paulo. Na ocasi�o, os dois tiraram uma foto juntos e a parlamentar publicou o registro nas redes sociais, quando escreveu “em breve, novidades”.
Leia: Defesa de Bolsonaro vai apresentar queixa-crime contra hacker
“Eu fui buscar um amigo meu no hotel, de repente vi a Zambelli e pedi para tirar uma foto com ela. Eu me apresentei e, conversando com ela, me passou o telefone dela, anotou o meu e, posteriormente, me chamou no WhatsApp”, disse Walter. Esse, segundo o hacker, foi o primeiro contato com a deputada e, depois disso, ele foi chamado para prestar servi�o ao gabinete de Zambelli, em trabalho relacionado �s redes sociais.
Por esse servi�o, Walter recebeu R$ 3 mil e chegou a frequentar a casa de Zambelli. Em seguida, o trabalho nas plataformas digitais da deputada foi interrompido e, pouco mais de 10 dias depois, ocorreu a primeira reuni�o do hacker com lideran�as da direita, na sede do Partido Liberal e, ent�o, come�aram as conversas com o ex-presidente.