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Estado de Minas 8 de janeiro

Atos golpistas: PMDF poderia ter evitado ataques, avalia subprocurador

Carlos Frederico Santos afirma que a Pol�cia Militar facilitou a entrada dos extremistas bolsonaristas na Esplanada dos Minist�rios


19/08/2023 03:55 - atualizado 19/08/2023 10:17
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31/01/2023 Crédito: Ed Alves/CB. Politica. Força Nacional na Praça dos 3 Poderes - Segurança no Congresso Nacional. Vidro do Palacio do Planalto brincado com o STF no fundo.
Vidro do Pal�cio do Planalto trincado com o STF no fundo (foto: (Ed Alves/CB))

A Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) deu importantes passos na investiga��o dos atos golpistas de 8 de janeiro. O �rg�o denunciou atuais e ex-integrantes da c�pula da Pol�cia Militar do Distrito Federal (PMDF) por suposta omiss�o ante a invas�o e a depreda��o dos pr�dios dos Tr�s Poderes. Os acusados foram presos, nesta sexta-feira, durante opera��o da Pol�cia Federal.

Ao Correio , o subprocurador-geral Carlos Frederico Santos, autor da a��o contra os militares, explicou que os envolvidos tinham plena ci�ncia da magnitude dos ataques e que poderiam t�-los evitado.

 

Carlos Frederico tamb�m � chefe, na PGR, do Grupo Estrat�gico de Combate aos Atos Antidemocr�ticos, que ofereceu a den�ncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta semana. Ele destacou que os autos foram constru�dos com base na an�lise de dados e imagens do dia dos atos golpistas.

 

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A pesquisa nos celulares do coronel Jorge Eduardo Barreto Naime, ex-comandante de opera��es da PMDF; e do major Fl�vio Silvestre de Alencar, ex-comandante do grupo t�tico operacional da corpora��o, tamb�m foi essencial para a Procuradoria. Os dois est�o presos.

 

 

 

Na avalia��o de Carlos Frederico, a PMDF deixou de cumprir seu dever legal de preservar o patrim�nio p�blico e facilitou a entrada dos extremistas na Esplanada. "Os militares t�m de ter a plena consci�ncia que eles n�o podem ter veicula��o ideol�gica. Essa contamina��o mostra o que pode acontecer, caso os militares tenham essa inclina��o", frisou. "Pol�cia tem de cumprir seus poderes constitucionais, que n�o podem estar pautados em raz�es pol�ticas."

N�cleos

O subprocurador destacou que o Minist�rio P�blico Federal (MPF) dividiu a investiga��o sobre os atos golpistas em quatro n�cleos: incitadores; executores; autoridades em que � aplicada a teoria da omiss�o impr�pria; e financiadores. Este �ltimo passo � um dos mais importantes para o avan�o das apura��es.

A den�ncia apresentada pelo �rg�o mostra que a tropa liderada pelo major Fl�vio Silvestre estimulou a entrada dos golpistas bolsonaristas no Congresso no 8 de janeiro. "Caso Fl�vio tivesse formado uma barreira de prote��o de acesso com o destacamento do Batalh�o de Choque sob seu comando, os resultados lesivos teriam sido evitados ou, pelo menos, sensivelmente minimizados", diz o documento da PGR.


Segundo a Procuradoria, os policiais chegaram a sinalizar para que os extremistas prosseguissem com a invas�o.

Fl�vio Silvestre foi preso em 23 de maio durante a Opera��o Lesa P�tria. No dia dos atos golpistas, ele era o respons�vel por toda a �rea da Esplanada, ap�s a folga do coronel Marcelo Casimiro.


 O representante da PGR tamb�m ressaltou a omiss�o do coronel Klepter Rosa Gon�alves, ent�o comandante-geral da PMDF. Ele afirmou que o militar sabia dos atos antidemocr�ticos. "Ele tem mensagens com sentimentos golpistas. Ele n�o organizou, como devia, a estrutura da PMDF para o 8 de janeiro, porque ele j� externava aquela situa��o golpista. Ou seja, deixou transcorrer do jeito que queriam", concluiu.

 

 

 


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