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Estado de Minas C�MARA MUNICIPAL

Nely pede afastamento e cassa��o de Gabriel Azevedo por 'intimidar colegas'

Al�m da quebra de decoro, deputada federal, at� ent�o principal aliada do atual presidente da C�mara, pediu o afastamento imediato para evitar intimida��o dele


28/08/2023 18:39 - atualizado 28/08/2023 18:44
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Gabriel Azevedo beija a então vereadora Nely Aquino, hoje deputada federal, que pediu sua cassação
Nely Aquino e Gabriel Azevedo eram aliados; ele sucedeu a atual deputada federal no comando da C�mara de BH (foto: Gladyston Rodrigues/EM)
A deputada federal Nely Aquino (Pode) protocolou hoje um pedido de cassa��o contra o presidente da C�mara Municipal de Belo Horizonte, vereador Gabriel Azevedo (sem partido), que a sucedeu no comando do legislativo da capital mineira e de quem era grande aliada. Em nota, a deputada, cujo nome chegou a cogitado como vice em um poss�vel chapa encabe�ada por Azevedo � Prefeitura de Belo Horizonte, disse que al�m da cassa��o pediu tamb�m o afastamento imediato do vereador do comando da C�mara para evitar que ele use "seu poder em benef�cio pr�prio e para intimidar os colegas vereadores".

 

"Gabriel Azevedo cometeu uma s�rie de atos que atentaram contra o decoro parlamentar. Atos que s�o incompat�veis com a dignidade do cargo parlamentar e a imagem p�blica dessa Casa Legislativa que conhe�o t�o bem, como vereadora e sua presidente", afirma a deputada em nota enviada � imprensa e publicada nas suas redes sociais. Nesse mesmo documento, ela elenca as irregularidades que teriam sido cometidas pelo presidente da C�mara, que teve seu apoio para se eleger para o comando do Legislativo.

"Abuso de autoridade, com antecipa��o p�blica de atribui��o de culpa antes mesmo de conclu�das as apura��es da CPI da Lagoa da Pampulha; agress�es verbais inaceit�veis � vereadora Fl�via Borja, com evid�ncias de machismo, misoginia e intoler�ncia religiosa; agress�es verbais aos vereadores do Partido Democr�tico Trabalhista (PDT), com ind�cios de racismo e preconceito social; atua��o irregular em CPI, substituindo membros e antecipando decis�es sigilosas".

 

Na mesma nota, ela cita ainda a confus�o da semana passada, em que Gabriel foi acusado pelo corregedor da C�mara Municipal, vereador Marcos Crispim (PSC), de fraudar o arquivamento de um pedido de quebra de decoro parlamentar contra ele por ter chamado o colega Wagner Ferreira (PDT) de "resto de ontem" e "lambe-botas" durante um bate-boca.

Segundo Nely, nesse epis�dio envolvendo o corregedor, Gabriel Azevedo praticou "atos que incluem fraude, estelionato, grava��es ilegais, al�m da quebra de confian�a de seus colegas vereadores e exonera��o de funcion�rios da casa Legislativa por persegui��o pol�tica", afirma a deputada em nota.

 

Gabriel Azevedo negou a coa��o e afirmou que quem convenceu o corregedor a voltar atr�s no arquivamento foram aliados da Prefeitura de Belo Horizonte. Procurado pela reportagem para comentar o pedido de cassa��o de seu mandato feito por sua ex-aliada, o vereador Gabriel Azevedo se manifestou por meio de uma nota.

De acordo com ele, o grupo pol�tico de Nely Aquino "vendeu a alma para o prefeito Fuad Noman e j� coagiu vereadores". "Diante de todos os problemas da cidade, o grande objetivo deles � cassar o vereador que denunciou a m�fia do lixo muito antes do pr�prio TCE (Tribunal de Contas do Estado) derrubar a licita��o da prefeitura? Est�o frustrados com os repetidos cortes no subs�dio das empresas de �nibus? Ou � s� uma chantagem pra conseguir mais cargos?", questionou o presidente da C�mara.

 

Gabriel disse ainda que o modo como ele defende suas ideias n�o � a motiva��o do pedido de cassa��o feita pela deputada. "Meu estilo a deputada federal j� sabia quando votou em mim para presidente celebrando efusivamente ainda quando vereadora. Ali�s, a CPI da Lagoa da Pampulha tamb�m foi articulada pela ex-vereadora Nely Aquino, que agora acha um absurdo atribuir a culpa a Josu� Valad�o", afirmou Azevedo, se referindo ao ex-secret�rio de Governo da Prefeitura de Belo Horizonte.

 

O prefeito foi procurado pela reportagem, mas ainda n�o se manifestou sobre mais essa pol�mica envolvendo a C�mara Municipal.


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