O resultado forneceu ao �rg�o elementos para sustentar a acusa��o de participa��o desses suspeitos na invas�o e depreda��o dos pr�dios.
A lista de objetos recolhidos e analisados pelos investigadores inclui itens como meia, batom, camisas, toalha de rosto, m�scaras de prote��o facial, bandeiras, barras de metal, garrafas de �gua, latas de refrigerantes, bitucas de cigarro e restos de sangue.
Esse grupo de 31 pessoas j� havia sido denunciado pela PGR e respondia a a��es penais por dois crimes: associa��o criminosa e por incitar as For�as Armadas contra os Poderes constitu�dos.
Agora, com base nos novos laudos t�cnicos produzidos pelos peritos da Pol�cia Federal, a Procuradoria encaminhou ao STF (Supremo Tribunal Federal) aditamento aos processos.
Pede � corte que os suspeitos sejam processados por associa��o criminosa armada, aboli��o violenta do Estado democr�tico de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela viol�ncia e grave amea�a contra o patrim�nio da Uni�o, al�m de deteriora��o de patrim�nio tombado.
Penas
Caso o tribunal acate os pedidos, esse grupo se somar� aos 232 r�us que j� respondem por esses cinco crimes e poder�o ser condenados a penas que somadas chegam a 30 anos de reclus�o.
Os acusados tamb�m perder�o o direito a firmar acordo de n�o persecu��o penal com o Minist�rio P�blico Federal.
"Com essas provas, � poss�vel dizer com seguran�a que, mesmo que essas pessoas n�o tenham sido detidas em flagrante no Congresso Nacional, no Pal�cio do Planalto ou no STF, elas estiveram nesses locais", afirma o subprocurador Carlos Frederico Santos, coordenador do grupo GCAA (Grupo Estrat�gico de Combate aos Atos Antidemocr�ticos) da PGR.
An�lises
De acordo com informa��o divulgada pela Procuradoria nesta segunda-feira (11/9), os peritos da PF produziram dezenas de laudos e perfis gen�ticos.
As an�lises foram feitas pelo Servi�o de Per�cias em Gen�tica Forense, que recebeu quase 1.400 amostras biol�gicas dos presos. O processamento do material coletado levou � elabora��o de 1.385 perfis gen�ticos: 896 de pessoas do sexo masculino e 489 do sexo feminino.
O passo seguinte foi confrontar essas informa��es com os perfis gen�ticos obtidos dos vest�gios coletados no �mbito das investiga��es dos atos de 8 de janeiro e com dados do Banco Federal de Perfis Gen�ticos. Foram tamb�m consideradas informa��es de bancos de dados p�blicos, como o do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e de secretarias estaduais de Seguran�a P�blica.
O julgamento das primeiras a��es penais relacionadas aos ataques do in�cio do ano est� previsto para come�ar nesta quarta-feira (13/9), em sess�o extraordin�ria dedicada ao caso.