
Al�m dos dois processos de cassa��o, Azevedo enfrenta um pedido de destitui��o do cargo de presidente e uma investiga��o criminal aberta pelo Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG), ambos por suposto abuso de poder, o que o vereador nega.
Em seu pedido, Miltinho CGE alega que o Azevedo o acusou, em uma entrevista � imprensa, de praticar rachadinhas, pr�tica de ficar com parte dos sal�rios dos funcion�rios de gabinete, e nepotismo. No dia da vota��o do primeiro pedido de cassa��o de Azevedo, no come�o deste m�s, e que j� em tramita��o, Miltinho CGE chorou ao lembrar das acusa��es e chegou a exibir o v�deo em que Azevedo o acusava de corrup��o.
Na den�ncia contra Azevedo, o vereador afirma que o MPMG abriu uma investiga��o contra ele a partir de uma den�ncia de que ele usava servidores do gabinete em uma ONG, e ficava com parte dos sal�rios, mas que ela era improcedente e foi arquivada. "A mera exist�ncia de uma investiga��o n�o legitima o vereador Gabriel a agir de forma prejudicial, atingindo a reputa��o de seu colega com base em acusa��es infundadas".
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De acordo com o vice-presidente da CMBH, Juliano Lopes (Agir), a mesa diretora vai indicar o relator do processo de destitui��o de Azevedo, que deve ser o vereador Wesley Moreira (PP). A reuni�o feita nesta ter�a-feira sem a presen�a da maioria dos integrantes da mesa, de acordo com Lopes, segue o mesmo rito de 2010, quando um dos integrantes da dire��o do Legislativo, vereador Wellington Magalh�es, foi afastado da vice-presid�ncia da casa.
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Segundo Lopes, na �poca, n�o foi exigida na �poca a presen�a da maioria dos integrantes da CMBH. De l� para c�, afirma Lopes, a regra n�o mudou, "s� mesmo o comando da diretoria de processo legislativo, hoje aliada de Azevedo".
Reportagem publicada pelo pr�prio portal da CMBH, em 2010, relata o afastamento de Magalh�es do cargo de vereador por decis�o de tr�s dos seis integrantes da C�mara, ap�s sua cassa��o pela Justi�a Eleitoral .
Por meio e sua assessoria, Azevedo disse que "o pedido de cassa��o � legal e regimental, embora estranhe e suponha que tr�s pedidos em sequ�ncia possam ter alguma outra motiva��o". "Sobre o que motivou a acusa��o, Gabriel n�o faltou com a verdade, quando disse, em entrevista, que Miltinho CGE era investigado por usar o gabinete parlamentar com fins privados e que precisou fazer acordo com o Minist�rio P�blico para n�o ser processado", afirmou Azevedo.