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Estado de Minas POL�TICA

Mercadante minimiza calote da Venezuela: 'N�o h� motivo para nhenhenhem'

Ele participou do 1� F�rum Internacional da Esfera Brasil, em Paris


14/10/2023 17:21 - atualizado 14/10/2023 17:21
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Aloizio Mercadante, presidente do BNDES
Aloizio Mercadante, presidente do BNDES (foto: Fernando Fraz�o/Ag�ncia Brasil)
O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social), Aloizio Mercadante, minimizou neste s�bado (14) a inadimpl�ncia de pa�ses como a Venezuela. As principais d�vidas somam US$ 1,12 bilh�o (R$ 5,69 bilh�es na cota��o atual), segundo dados divulgados pela institui��o at� 30 de junho deste ano.

 

Mercadante afirmou que n�o h� motivos para "nhenhenhem" quando questionado sobre calotes dados na institui��o p�blica de fomento e no pa�s. Ele participou do 1° F�rum Internacional da Esfera Brasil, em Paris.

 

Ap�s o evento, Mercadante concedeu entrevista e disse que as d�vidas pendentes s�o "irrelevantes". "O relevante � olhar para frente, de como � que n�s vamos construir o crescimento das exporta��es e o desenvolvimento do Brasil. Voc�s [jornalistas] ficam com esse 'nhenhenhem', que � uma coisa absolutamente irrelevante para o BNDES", afirmou.

 

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Tr�s pa�ses devem juntos mais de R$ 5 bilh�es ao Brasil. A Venezuela soma US$ 739 milh�es (R$ 3,76 bilh�es), enquanto Cuba, US$ 261 milh�es (R$ 1,33 bilh�o), e Mo�ambique, US$ 122 milh�es (R$ 620,7 milh�es). O BNDES financiou a chamada exporta��o de servi�os aos pa�ses durante gest�es petistas passadas.

 

Nessa modalidade, entram obras realizadas por empresas brasileiras, e o FGE (Fundo Garantidor de Exporta��es), com recursos do Tesouro, cobre eventuais inadimpl�ncias.

 

Segundo dados do BNDES, at� junho deste ano, o FGE j� ressarciu a institui��o em US$ 1,09 bilh�o na soma dos tr�s pa�ses citados. O porto de Mariel, em Cuba, e parte do metr� de Caracas, por exemplo, foram financiados dessa forma.

 

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"Exporta��o de servi�os no BNDES nunca foi mais do que 1,3% do desembolso. Ent�o � irrelevante. E � altamente rent�vel, historicamente, para o BNDES, inclusive para o Brasil. O Fundo Garantidor, o FGE da Uni�o, tem um super�vit hoje de R$ 7,5 bilh�es", afirmou Mercadante.

 

Segundo o presidente do BNDES, "eventuais inadimpl�ncias" n�o quebram o Brasil.

 

"O pa�s atrasa pagamento, sempre recupera, em algum momento volta a pagar. E o BNDES � um banco p�blico, � um banco paciente, que vai continuar cobrando e esperar que tudo seja pago", disse.

Questionado sobre se o Brasil vai estimular novos projetos no exterior, ele afirmou que n�o h� previs�o de iniciativas semelhantes.

 

Mercadante destacou o que considera pontos positivos do banco p�blico neste primeiro ano da gest�o de Luiz In�cio Lula da Silva (PT). Afirmou que BNDES aumentou em 40% as aprova��es de financiamento e duplicou o apoio �s exporta��es de produtos industrializados em rela��o a 2022.

 

"� isso que conta, gerar emprego e investimento, aprimorar e melhorar as pr�ticas do banco, que � um banco extremamente rigoroso e competente. A inadimpl�ncia no BNDES � 0,01%. Me apresente algum banco no mundo que seja mais transparente que o BNDES, que seja mais rigoroso com os seus crit�rios", disse.

 

�NIBUS EL�TRICO

 

O presidente do BNDES falou ainda sobre a migra��o para ve�culos el�tricos e h�bridos. Segundo ele, o BNDES vai anunciar na quinta-feira (19) uma linha de financiamento de �nibus el�tricos no pa�s.

"O Brasil � o segundo pa�s que mais anda de �nibus no planeta, perde para a �ndia. E 52% dos �nibus que circulam na Am�rica Latina foram produzidos pela ind�stria brasileira", afirmou.

 

"Os chineses entraram muito fortes com �nibus prontos no Chile e no M�xico. S�o dois mercados hist�ricos do Brasil. Ent�o n�s agora, nesta semana mesmo, j� vamos fazer o primeiro financiamento para a produ��o de �nibus el�tricos, para financiar �nibus el�tricos produzidos no Brasil", disse, sem dar mais detalhes.

 

Mercadante explicou que defende o conte�do nacional e afirmou que quatro montadoras v�o aderir � linha de financiamento. "N�s queremos agregar cada vez mais valor", disse.

 

De acordo com ele, o pa�s precisa substituir 170 mil �nibus. "Ent�o � um mercado muito importante, com muita escala, muito poder de compra. E o BNDES tem um papel decisivo. Vamos avan�ar muito", afirmou.

 

 


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