
A Pol�cia Federal encontrou, na manh� desta sexta-feira (20/10), US$ 171.800 em esp�cie na resid�ncia de Maur�cio Fortunato, um dos diretores afastados da Ag�ncia Brasileira de Intelig�ncia (Abin). A ag�ncia � alvo de uma a��o deflagrada para apurar o uso de um sistema israelense para monitorar celulares dos alvos por meio de sistemas de geolocaliza��o.
De acordo com informa��es da Pol�cia Federal obtidas pelo Correio , o dinheiro estava na casa de Maur�cio Fortunato, um dos diretores afastados da entidade por determina��o do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao todo, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreens�o, sendo 17 no Distrito Federal (Bras�lia), um em Goi�s (Alex�nia), dois em S�o Paulo (S�o Paulo e S�o Jos� dos Campos), dois no Paran� (Curitiba e Maring�) e tr�s em Santa Catarina (Florian�polis, S�o Jos� e Palho�a).
Tamb�m foram expedidos dois mandados de pris�o preventiva no DF, cinco de afastamentos contra a diretoria da Abin, tamb�m no DF. Os diretores afastados estavam no cargo na gest�o de Jair Bolsonaro (PL) e foram mantidos no governo do presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT).
O que diz a Abin
Em nota, a Ag�ncia Brasileira de Intelig�ncia (Abin) informou que cumpre as decis�es judiciais sobre o caso, “incluindo as expedidas na manh� desta sexta-feira (20/10)”. “Foram afastados cautelarmente os servidores investigados”, ressaltou.
“A atual gest�o e os servidores da ABIN reafirmam o compromisso com a legalidade e o Estado Democr�tico de Direito”, acrescentou o �rg�o.
A ag�ncia tamb�m disse que a verifica��o de regularidade do uso de sistema de geolocaliza��o foi conclu�da em 23 de fevereiro deste ano. Com as conclus�es da verifica��o, uma sindic�ncia investigativa foi instaurada pelo �rg�o em 21 de mar�o.
“Desde ent�o, as informa��es apuradas nessa sindic�ncia interna v�m sendo repassadas pela ABIN para os �rg�os competentes, como Pol�cia Federal e Supremo Tribunal Federal”, informou.
“Todas as requisi��es da Pol�cia Federal e do Supremo Tribunal Federal foram integralmete atendidas pela ABIN. A Ag�ncia colaborou com as autoridades competentes desde o in�cio das apura��es”, disse. O �rg�o tamb�m informou que a ferramenta deixou de ser utilizada em maio de 2021.
