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Estado de Minas OPERA��O

Quem � L�o �ndio, alvo da PF e primo de Fl�vio, Carlos e Eduardo Bolsonaro

L�o �ndio � um dos investigados no inqu�rito aberto pela PGR para apurar a organiza��o e financiamento das manifesta��es de 7 de setembro e os ataques ao STF


25/10/2023 08:25 - atualizado 25/10/2023 09:57
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 Leo Índio e o vereador Carlos Bolsonaro
Leo �ndio e o vereador Carlos Bolsonaro (foto: Reprodu��o/Redes Sociais)
S�O PAULO, SP, E BRAS�LIA, DF (FOLHAPRESS) - A Pol�cia Federal mira nesta quarta-feira (25) 12 investigados pelo atos golpistas de 8 de janeiro na 19 fase da opera��o Lesa P�tria. Um dos alvos de busca e apreens�o � Leonardo Rodrigues de Jesus, que tem o apelido de L�o �ndio, primo dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ele � sobrinho de Rog�ria Nantes Braga, primeira mulher de Bolsonaro e m�e dos filhos mais velhos do ex-presidente: o senador Fl�vio, o vereador Carlos e o deputado federal Eduardo. Ele j� foi citado em investiga��es sobre 8/1, 7 de Setembro, "rachadinha" e uso de funcion�rios fantasmas.

L�o �ndio � um dos investigados no inqu�rito aberto pela Procuradoria-Geral da Rep�blica para apurar a organiza��o e financiamento das manifesta��es de 7 de setembro e os ataques ao Supremo Tribunal Federal.

Em 31 de agosto, dias antes dos atos, a subprocuradora-geral Lind�ra Ara�jo pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que autorizasse a tomada de depoimento de �ndio.

Moraes acatou o pedido e tamb�m ordenou ao Facebook, Instagram, Twitter e Youtube o bloqueio de suas contas e das chaves PIX divulgadas por ele para arrecadar valores a serem utilizados no financiamento das manifesta��es.

"O quadro probat�rio demonstra a atua��o de Marcos Gomes (Z� Trov�o) e Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como L�o �ndio, na divulga��o de mensagens, agress�es e amea�as contra a democracia, o Estado de Direito e suas institui��es que, na conclus�o da Procuradoria-Geral da Rep�blica, � mais do que suficiente para justificar as medidas cautelares", diz trecho do pedido da PGR.

O primo dos filhos de Bolsonaro entrou na mira da investiga��o ap�s postar em suas redes sociais uma campanha de arrecada��o de dinheiro para financiar as manifesta��es do 7 de setembro.

Nos dias que antecederam os atos, �ndio divulgou em sua conta no Instagram v�rias chaves Pix para arrecada��o de valores e, tamb�m, um QR Code para doa��es por meio de criptomoedas. Todos foram bloqueados por ordem de Moraes.

No 8 de janeiro, ele participou dos ataques golpistas que aconteceram em Bras�lia. Em postagem nas redes sociais, Leonardo �ndio mostrou uma foto com diversos manifestantes golpistas atr�s e disse que os olhos estavam vermelhos devido ao g�s lacrimog�neo.

"Quem tem hist�rico de destruir patrim�nio p�blico � a esquerda. [Eles] focar�o no vandalismo, certamente. Mas sabemos a verdade. Olhos vermelhos significa g�s lacrimog�neo, disparado pelas for�as de seguran�a, que n�o focaram nos focos [sic] de destrui��o, jogaram em todos os manifestantes. Busquem os verdadeiros v�ndalos e tamb�m os covardes mascarados e fantasiados de patriotas", escreveu.

Ele tamb�m postou v�deos em que os golpistas s�o atingidos por bombas para dispersar a multid�o e disse que "patriotas n�o cometem vandalismo."

Na elei��o de 2022 ele n�o conseguiu um assento na C�mara Legislativa do Distrito Federal.

O candidato, que saiu na urna com o sobrenome Bolsonaro e foi exonerado em setembro da assessoria da lideran�a do PL no Senado por n�o trabalhar desde mar�o, recebeu um total de 1.801 votos, ficando na 187ª posi��o entre todos os candidatos dessa disputa.

Ele foi deixado � margem pela fam�lia do atual presidente nos dias que antecederam o pleito, sobretudo ap�s a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, declarar que o �nico indicado do cl� ao cargo era Eduardo Torres (PL), seu irm�o, que tamb�m saiu derrotado.

 

 


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