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Estado de Minas Xeque-mate nas doen�as

Como jogos de tabuleiro e cartas ajudam no tratamento de dist�rbios emocionais

Na psican�lise, esses recursos s�o usados como forma de fortalecer a transfer�ncia, o processo de identifica��o inconsciente, associa��o � mem�ria afetiva e interpreta��o de resist�ncia do paciente


19/02/2020 14:00 - atualizado 17/02/2020 12:22

(foto: Reprodu��o/Internet/pixnio.com)
Mais que divers�o e oportunidade de fortalecer la�os sociais, a pr�tica de jogos de cartas ou tabuleiro est� associada ao desenvolvimento humano, de forma educativa e terap�utica.“Atrav�s dos jogos, introduzimos ou evolu�mos na capacidade de lidar com regras, desenvolver planos e estrat�gias, trabalhando a percep��o e o racioc�nio l�gico, bem como o amadurecimento para lidar com realiza��es e frustra��es, com o ganhar ou perder”, explica a psicanalista cl�nica e diretora da Analizzare – Centro de Desenvolvimento Humano, Rosiane Claudia da Silva.
 
Os jogos s�o um recurso utilizado por profissionais da psicologia e outras �reas como ferramenta para o desenvolvimento humano. Segundo Rosiane, esse m�todo � eficiente na melhora dos sintomas de ataques de p�nico. Em pacientes com d�ficit de aten��o, hiperatividade e doen�a de Alzheimeir, a capacidade de concentra��o e mem�ria s�o bem trabalhadas.

Al�m disso, jogar pode ajudar o paciente a lidar com a depress�o, a ansiedade, o estresse e mesmo o cansa�o e a fadiga do dia a dia. “Pode combater a dem�ncia, ajudar a treinar o c�rebro para determinados tipos de desafios e facilitar os relacionamentos interpessoais”, afirma.
 
Na psican�lise, esse recurso � usado como forma de fortalecer a transfer�ncia, processo de identifica��o inconsciente do paciente para com seu psicanalista, associando a mem�ria afetiva, e na interpreta��o de sua resist�ncia, por meio dos mecanismos de defesa utilizados. Em sua experi�ncia com a associa��o do uso do xadrez na psican�lise, o psicanalista Guilherme Gonser afirma que em poucos minutos de partida com o paciente � poss�vel perceber caracter�sticas afetivas. “Nos primeiros movimentos do jogo, j� � poss�vel perceber como o paciente lida com frustra��es, o quanto planeja suas a��es, se � cauteloso, agressivo, defensivo, descuidado. E a forma como compete denota como o paciente vai apresentar resist�ncia”, explica.
 
Gonser relata, ainda, que fez uso dessa t�cnica em pacientes de diversas idades e em todos os casos houve aceita��o, al�m de resultados positivos. “A minha experi�ncia demonstrou que n�o houve varia��o quanto � efici�ncia do m�todo no que tange �s faixas et�rias”, afirma. Quanto ao uso dessa t�cnica, o psicanalista diz n�o haver restri��es.

Ind�stria

O game designer Renato Sim�es, CEO da editora especializada em jogos de tabuleiro e cartas Geeks N'Orcs, reconhece que, apesar do resultado positivo na sa�de das pessoas, bem como em tratamentos, curiosamente o desenvolvimento dos jogos n�o passa por esse objetivo. “Jogos s�o entretenimentos que acabam sendo acompanhados de diversos benef�cios adjacentes � divers�o propriamente dita. Por�m, antes de mais nada, s�o uma forma de interagir e um momento de desconex�o com os problemas da vida adulta”, afirma.

*Estagi�ria sob supervis�o da editora Renata Neves


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