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Saiba como curar as ressacas f�sica e moral depois do carnaval

Se para voc� a maratona de blocos durante a folia acabou, confira dicas de especialistas para recuperar o corpo e descansar a mente


28/02/2020 16:00 - atualizado 10/01/2023 17:46

Vídeo explica como curar ressaca de carnaval
(foto: Jorge Lopes/EM/D.A Press)

Passada a maratona dos blocos de carnaval, corpo e mente pedem socorro. Al�m da alimenta��o desregrada e do consumo de �lcool e outras subst�ncias psicoativas, emo��es intensificadas e atitudes desmedidas potencializam a sensa��o de ressaca. Nestes dias de recupera��o p�s-folia, vale aderir a uma opera��o detox. Consultamos especialistas para obter dicas de como se recuperar das ressacas moral e f�sica depois do carnaval de rua de Belo Horizonte. 

Historicamente, o carnaval carrega uma no��o de felicidade, quando � poss�vel se esquecer da rotina e nada � proibido. A origem da festa leva � Roma pag�. Os moradores celebravam o deus Saturno nos chamados dias Saturnali, com banquetes, sacrif�cios e subvers�o dos pap�is: os escravos tomavam o lugar dos patr�es por um per�odo.

Diante de uma atmosfera de aparente permissividade, algumas atitudes podem ser 't�xicas'. Muitas vezes, o sujeito liberta impulsos normalmente escondidos, desejos inconscientes. O dia seguinte de uma noitada de carnaval pode ser de amargar. � o que explica o psic�logo Valdir Weber sobre a chamada ressaca moral. “O carnaval � uma festa feita especificamente para isso, para liberar. Vem da pr�pria acep��o do termo – a festa da carne. Existe uma quest�o cultural de libertar o que n�o � permitido durante o ano, por nossas travas morais”, esclarece.

Exageros do �lcool

Beber muito e beijar quem n�o devia, n�o ter ideia de onde passou a noite, vomitar na cama da sogra s�o algumas situa��es que deixam muitas pessoas com vontade de cavar um buraco e se esconder para sempre. Por mais que o arrependimento e a vergonha sejam fortes, � preciso aproveitar para refletir e aprender sobre si mesmo. “O �lcool age em nosso c�rebro baixando nossos limites sociais. O que devemos nos questionar n�o � se o comportamento adotado naquele momento � adequado ou n�o, mas, sim, por que precisamos nos entorpecer at� perder os limites. Por qual motivo precisamos nos anestesiar?”, reflete.
A ressaca moral, mais do que associada ao consumo de subst�ncias entorpecentes, pode ser uma maneira de desabafar, acrescenta Weber. “Pode ser uma forma de vir � tona aquilo que reprimimos pelo fato de a sociedade, de forma direta ou velada, nos dizer o que n�o podemos externar por preceitos morais ou religiosos. Os excessos mostram algo recalcado que insiste em se repetir. � importante buscar saber quais s�o as reais causas do sofrimento, para reelabor�-lo”, avalia.

Repouso para os ouvidos

Os exageros comuns nos dias de folia n�o se limitam � m� alimenta��o ou ingest�o excessiva de bebidas alco�licas. A m�sica em alto volume, muito mais que polui��o sonora, tamb�m pode afetar a sa�de. O corpo come�a a dar sinais de que algo n�o vai bem – isso varia de indiv�duo para indiv�duo e o tempo de exposi��o ao barulho.

Dores de cabe�a, zumbido, ansiedade, sensa��o de ouvido tampado, dificuldades para ouvir, irritabilidade, tontura, press�o e estalos no ouvido s�o sintomas que devem ser considerados. “Tamp�o ou protetor auricular e descanso em ambientes silenciosos s�o algumas das propostas de descanso ou 'detox auditivo'”, orienta a fonoaudi�loga da Telex Solu��es Auditivas, P�mela Costa.

"Tamp�o ou protetor auricular e descanso em ambientes silenciosos s�o algumas das propostas de descanso ou 'detox auditivo'"

P�mela Costa, fonoaudi�loga



Conforme a especialista, � essencial compensar os ru�dos em demasia a que as pessoas ficam expostas no carnaval e estar atento quanto � dura��o dos sintomas – caso sejam cont�nuos, � indicado recorrer a um m�dico otorrinolaringologista para uma avalia��o. Outra orienta��o � realizar o repouso auditivo, evitando o uso de fones de ouvido e perman�ncia prolongada e desprotegida em ambientes com ru�do alto.

Medita��o para acalmar

A medita��o � outra ferramenta para acalmar a audi��o. Inclusive, o per�odo da quaresma, iniciado na quarta-feira de cinzas, � naturalmente um tempo de introspec��o, quando o sil�ncio deve ser bem vivido. De acordo com a monja �ngela Chime, o sil�ncio pode ser reparador n�o s� para os ouvidos, mas para todo o sistema nervoso. “Uma forma de cessar tanta agita��o pode ser encarar o in�cio do ciclo como um momento prop�cio para silenciar e entrar no espa�o interior. Criar momentos de pausa e reflex�o di�rios faz bem n�o s� aos ouvidos, mas para a sa�de e emo��o de uma forma geral.”


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