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Estado de Minas PANDEMIA

COVID-19, dengue e gripe: conhe�a a diferen�a entre os testes

O diagn�stico dessas doen�as � importante para identificar pessoas contaminadas assintom�ticas, que devem cumprir o per�odo de isolamento


18/01/2022 15:47 - atualizado 18/01/2022 16:08

Profissional de saúde colhe material para teste em uma mulher
O diagn�stico da COVID-19 � feito por teste r�pido; o mesmo vale para o H3N2, da gripe (foto: Narinder Nanu/AFP)
A pandemia da COVID-19 tem demonstrado a import�ncia da realiza��o de testes para confirma��o da infec��o pelo novo coronav�rus, j� que os resultados permitem �s autoridades de sa�de uma melhor avalia��o do cen�rio e a tomada de medidas para a solu��o da crise sanit�ria.

 

O mesmo vale para os testes de gripe, diante do aumento de casos do subtipo H3N2 do v�rus Influenza. Para os pacientes com dengue, o atendimento pode ser feito por exames de sangue. Para esclarecer o assunto, o Correio traz as diferen�as nos exames e no resultado para cada tipo de testagem para a popula��o saber que exame far� quando procurar o m�dico para identificar se est� com alguma doen�a viral no corpo.


O diagn�stico para a doen�a provocada pelo novo coronav�rus, por exemplo, � realizado por teste r�pido ou molecular (RT-PCR). O mesmo vale para o de gripe, em que o painel respirat�rio do teste molecular mostra o resultado. Segundo o infectologista do Exame Imagem e Laborat�rio/Dasa, Jos� David Urbaez, cada v�rus tem uma estrutura absolutamente diferente.

"No v�rus da influenza, o que voc� detecta no teste de ant�geno s�o estruturas da hemaglutinina (H) e da neuraminidase (N), que d�o nome ao v�rus", explica. O especialista destaca que a COVID-19 � outra circunst�ncia completamente diferente. "Voc� vai detectar na PCR os genes que codificam as prote�nas, e isso sem nenhum tipo de rela��o com as prote�nas do v�rus da Influenza", afirma.

Quanto a confirma��o da dengue, o infectologista conta que s�o os mesmos princ�pios, com teste r�pido e molecular. No entanto, o que diferencia o exame para detec��o do v�rus da dengue � o uso da sorologia, porque a resposta de anticorpos para dengue � mais eficaz. "A resposta diferenciada entre Igm e Igg, � muito precisa e nos traz informa��es fidedignas em rela��o a dengue na sua fase aguda", detalha. "Via de regra, isso n�o acontece nem para a Sars-CoV-2 e nem para Influenza", conclui.

Custo

 
Na rede privada, os testes de COVID-19 custam de R$ 120 a R$ 273. No setor p�blico, o estoque de testes r�pidos da Secretaria de Sa�de do DF (SES-DF) est� em mais de 3,5 mil insumos, e de RT-PCR em torno de 13,6 mil. A SES-DF afirmou que "n�o existe teste de dengue na rede p�blica", e que "a detec��o da doen�a � feita por meio de exame de sangue", diz a pasta, em nota. Os dados s�o do portal InfoSa�de-DF, atualizados ontem.

Segundo a Secretaria de Sa�de do Distrito Federal (SES-DF), o estoque atual de kits para detec��o da gripe influenza no DF "� suficiente para a demanda atual das unidades hospitalares", mas a pasta n�o detalha a quantidade existente. "Mensalmente, o Minist�rio da Sa�de encaminha nova remessa de kits", acrescenta. A secretaria informa que a testagem para a influenza pode ser realizada por teste r�pido ou por RT-PCR, o teste molecular, e que s�o utilizados todos os encaminhados pela pasta federal.

"A testagem � realizada nos pacientes internados com suspeita de S�ndrome Respirat�ria Aguda Grave (SRAG) ou em outros pacientes, conforme crit�rios cl�nicos previamente estabelecidos", acrescenta a secretaria. A SES-DF mantem oito unidades sentinelas, que fazem testes por amostragem de casos com sintomas gripais, conforme preconizado pelo Minist�rio. S�o elas: UBS 2 Asa Norte, UBS 12 Ceil�ndia, UBS 1 Parano�, UBS 5 Planaltina, UBS 12 Samambaia, UBS 1 Santa Maria, UPA N�cleo Bandeirante e o Hospital Bras�lia, no Lago Sul.

Assintom�ticos

 
Epidemiologista da Universidade de Bras�lia (UnB), Walter Massa Ramalho explica que os testes de covid-19 s�o importantes, principalmente para identificar as pessoas assintom�ticas. "Precisamos identific�-las para isolar essas pessoas, porque grande parcela dos doentes que transmitem a COVID-19 est� assintom�tica, e diversos pa�ses do mundo est�o incentivando os testes na popula��o", analisa.


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