Primeiramente, antes de falar de sintomas, transmiss�o e tratamento, vamos contar o que aconteceu. Eliezer e Nat�lia se beijaram na noite dessa quarta-feira, no quarto Grunge da casa mais vigiada do Brasil. "Coragem dela, ele est� com herpes", alertou Vyni, que tamb�m estava no quarto, em tom de brincadeira. Nat�lia riu, disse que o colega quebrou o clima e, segundos depois, retomou o romance.
Por sua vez, Maria, que j� havia beijado Eliezer em outra ocasi�o, 'entrou na dan�a'. Minutos depois, com o designer j� preocupado pelos relacionamentos na casa, a atriz entra no quarto e � explicada da situa��o. "N�o tem nada de errado ter acontecido. Fico mais preocupada pelo fato de voc� estar com herpes e ela n�o ter ligado pra isso. Qualquer outra coisa n�o tem problema nenhum, s�o duas pessoas solteiras", definiu a sister.
"Ap�s beijar Eliezer, que est� com herpes, Nat�lia est� fumando com a Lina. O surto vem a�!", comentou um telespectador no Twitter. Para completar, as festas na casa seguem rendendo. Depois de Nat�lia procurar Maria para explicar a situa��o e ouvir que estava tudo bem, eis que surge Eliezer para abra�ar as duas sisters. O designer ent�o d� um beijo em uma, depois em outra e, por fim, os tr�s selam a rela��o com um singelo beijo triplo. A dire��o do programa n�o confirmou oficialmente se o brother tem a doen�a.
"Se for confirmado que � herpes, a chance [de transmiss�o] � muito grande, mas n�o significa que ela vai desenvolver a doen�a. Provavelmente at� passou mesmo, se for herpes e se ela ainda n�o tiver. A grande maioria dos adultos j� tiveram contato com o v�rus e, sendo dois adultos, muito provavelmente n�o foi a primeira vez que ela entrou em contato. � um v�rus muit�ssimo comum e � super comum termos algum contato, mas n�o � todo contato que significa manifesta��o de doen�a. Voc� pode ter o v�rus presente, mas n�o desenvolver a doen�a", comenta Karla Mendes, dermatologista do Hospital Semper.
Ainda que seja comum a transmiss�o do v�rus na sociedade, a m�dica alerta para os cuidados quando da manifesta��o da doen�a, principalmente em casos de pessoas imunossuprimidas. "Paciente imunodeficiente com contato com o v�rus pode chegar a quadros grav�ssimos, tendo at� meningite e encefalite e pode at� ser letal", explica.
Entenda a doen�a
A herpes labial � causada pelo v�rus herpes simples do tipo 1 (HSV-1), enquanto o tipo 2 (HSV-2) � mais comum em quadros de herpes genital.
Segundo dados da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), estima-se que pelo menos 70% da popula��o mundial j� teve contato com o v�rus. Entretanto, nem todas as pessoas infectadas desenvolvem os sintomas aparentes da doen�a e podem passar anos com o v�rus 'adormecido'.
O contato com o v�rus ocorre geralmente na inf�ncia, mas ele s� � 'reativado' quando h� o que os m�dicos chamam de "fatores desencadeantes", como fadiga f�sica e mental, estresse emocional, exposi��o � luz solar intensa e febre ou outras infec��es que diminuam a resist�ncia org�nica.
Ainda de acordo com informa��es da OMS, os sintomas da infec��o por herpes do tipo 1 podem durar cerca de uma semana e variam entre vermelhid�o nos l�bios, coceira ou queima��o nos l�bios e o aparecimento de bolhas dolorosas e �lceras ao redor e at� dentro da boca.
A transmiss�o do herpes ocorre geralmente por contato atrav�s de saliva, mucosas, pele ou sexo. O contato direto � a forma mais comum de se contaminar, ainda que tamb�m � preciso se preocupar com objetos contaminados como copos, talheres, batons e outros utens�lios em geral, como toalhas, por exemplo.
N�o existe cura para a infec��o por herpes, mas h� tratamento. A medica��o usada s�o antivirais, para acelerar o ciclo natural do v�rus. O Minist�rio da Sa�de alerta que, quando h� crise, o paciente n�o deve furar as ves�culas (bolhas) e tamb�m deve evitar beijar e falar muito pr�ximo de outras pessoas.
O �rg�o ainda ressalta a import�ncia da higiene das m�os, principalmente ap�s tocar as feridas, e o cuidado com a sa�de, a alimenta��o e o sono.